Vidas que Falam

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O mais sábio dos homens, 4 de Julho

Discorreu sobre todas as plantas, desde o cedro que está no Líbano até ao hissopo que brota do muro; também falou dos animais e das aves, dos répteis e dos peixes. 1 Reis 4:33. VF 190.2

O nome de Jeová foi grandemente honrado durante a primeira parte do reinado de Salomão. ... Ao passarem os anos, e aumentando a fama de Salomão, buscou ele honrar a Deus acrescentando sua força mental e espiritual e constantemente repartindo com outros as bênçãos recebidas. Ninguém compreendia melhor que ele, haver sido pelo favor de Jeová que entrara na posse do poder, sabedoria e entendimento, e que esses dons foram-lhe concedidos para que ele pudesse dar ao mundo o conhecimento do Rei dos reis. Salomão tomou especial interesse pela História Natural, mas suas pesquisas não estavam limitadas a um determinado ramo do saber. Mediante diligente estudo de todas as coisas criadas, tanto animadas como inanimadas, adquiriu clara concepção do Criador. Nas forças da natureza, no mundo mineral e animal, e em toda árvore, arbusto e flor, ele via a revelação da sabedoria de Deus; e ao procurar aprender mais e mais, seu conhecimento de Deus e seu amor por Ele constantemente aumentavam. VF 190.3

A divinamente inspirada sabedoria de Salomão encontrou expressão em cânticos de louvor e em muitos provérbios. ... Nos provérbios de Salomão estão esboçados princípios de santo viver e elevados intentos; princípios oriundos do Céu e que conduzem à piedade; princípios que devem reger cada ato da vida. Foi a ampla disseminação desses princípios, e o reconhecimento de Deus como Aquele a quem pertence todo louvor e honra, que fez dos primeiros tempos do reinado de Salomão uma ocasião de reerguimento moral bem como de prosperidade material. ... VF 190.4

Oxalá tivesse Salomão em seus últimos anos atentado para estas maravilhosas palavras de sabedoria! Quem dera aquele que declarou: “Os lábios dos sábios derramarão o conhecimento” (Provérbios 15:7) e que ensinara, ele próprio, os reis da Terra a render ao Rei dos reis o louvor que haviam intentado dar a um governador terreno, não tivesse jamais tomado para si com “boca perversa”, em “soberba” e “arrogância” a glória devida a Deus somente! — Profetas e Reis, 32-34. VF 191.1