Vidas que Falam

170/365

Seu último erro, 19 de Junho

Estendeu Uzá a mão à arca de Deus e a segurou, porque os bois tropeçaram. Então, a ira do Senhor se acendeu contra Uzá, e Deus o feriu ali por esta irreverência. 2 Samuel 6:6, 7. VF 174.4

A sorte de Uzá foi um juízo divino pela violação de um mandado explícito. Por meio de Moisés o Senhor dera instrução especial com relação ao transporte da arca. Ninguém, a não ser os sacerdotes, descendentes de Arão, devia tocá-la, ou mesmo olhar para ela, estando descoberta. ... VF 174.5

Os sacerdotes deviam cobrir a arca, e então os coatitas deviam carregá-la pelas hastes, as quais eram colocadas em argolas de cada lado da arca, e nunca se removiam. Aos gersonitas e meraritas, que tinham a seu cargo as cortinas, as tábuas e as colunas do tabernáculo, Moisés deu carros e bois para o transporte daquilo que lhes era confiado. “Mas aos filhos de Coate nada deu, porquanto a seu cargo estava o santuário e o levavam aos ombros.” Números 7:9. Assim, no trazer a arca de Quiriate-Jearim, houve uma desatenção direta e indesculpável às determinações do Senhor. ... VF 174.6

Os filisteus, que não tinham conhecimento da lei de Deus, haviam colocado a arca em um carro quando a devolveram a Israel, e o Senhor aceitou o esforço que fizeram. Mas os israelitas tinham em suas mãos uma declaração compreensível da vontade de Deus em todas estas questões, e sua negligência a tais instruções desonrava a Deus. Em Uzá recaía a maior culpa de arrogância. A transgressão à lei de Deus diminuíra a intuição que ele tinha da santidade da mesma, e, tendo sobre si pecados não confessados, atrevera-se em face da proibição divina a tocar no símbolo da presença de Deus. Deus não pode aceitar uma obediência parcial, uma maneira frouxa de tratar os Seus mandamentos. Pelo juízo sobre Uzá, era Seu intuito impressionar todo o Israel quanto à importância de dar estrita atenção aos Seus requisitos. Assim a morte daquele homem, levando o povo ao arrependimento, poderia impedir a necessidade de infligir juízos sobre milhares. — Patriarcas e Profetas, 705, 706. VF 175.1