Vidas que Falam

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Ensinado pela natureza, 13 de Janeiro

Mas pergunta agora às alimárias, e cada uma delas to ensinará; e às aves dos céus, e elas to farão saber. Ou fala com a terra, e ela te instruirá; até os peixes do mar o contarão. Qual entre todos estes não sabe que a mão do Senhor fez isto? Jó 12:7-9. VF 14.2

Se bem que a terra estivesse maculada pela maldição, a natureza devia ainda ser o guia do homem. Não poderia agora representar apenas bondade; pois o mal se achava presente em toda parte, manchando a terra, o mar e o ar. ... VF 14.3

No tombar da flor e no cair da folha, Adão e sua companheira testemunhavam os primeiros sinais da decadência. Vinha-lhes à mente, de maneira vívida, o fato cruel de que todas as criaturas vivas deveriam morrer. Mesmo o ar, de que dependia a sua vida, continha os microorganismos da morte. VF 14.4

Continuamente se lembravam também de seu domínio perdido. Entre os seres inferiores, Adão se achara como rei, e enquanto permaneceu fiel a Deus, toda a natureza reconheceu o seu governo; mas, transgredindo ele, foi despojado deste domínio. O espírito de rebelião a que ele próprio havia dado entrada, estendeu-se por toda a criação animal. ... VF 14.5

Entretanto o homem não ficou abandonado aos resultados do mal que havia escolhido. Na sentença pronunciada sobre Satanás era já sugerida uma redenção. ... VF 14.6

Esta sentença proferida aos ouvidos de nossos primeiros pais, era-lhes uma promessa. Antes de ouvirem acerca dos espinhos e cardos, de trabalhos e tristezas que deveriam ser o seu quinhão, ou do pó a que deveriam voltar, ouviram palavras que não poderiam deixar de lhes dar esperança. Tudo que se havia perdido, rendendo-se a Satanás, poderia ser recuperado por meio de Cristo. — Educação, 27. VF 14.7

Após a transgressão de Adão, Deus poderia ter destruído cada botão que desabrochava e flor vicejante, ou poderia ter retirado sua fragrância, tão agradável aos sentidos. Na terra ressequida e arruinada pela maldição, nos cardos, espinhos e joios, podemos ler a lei da condenação; todavia, no delicado colorido e perfume das flores, podemos aprender que Deus ainda nos ama, que Sua misericórdia não foi inteiramente retirada da Terra. — The S.D.A. Bible Commentary 1:1085. VF 15.1