Vidas que Falam

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Males do álcool, 5 de Abril

O vinho é escarnecedor, e a bebida forte, alvoroçadora; todo aquele que por eles é vencido não é sábio. Provérbios 20:1. VF 98.4

Nadabe e Abiú nunca teriam cometido aquele pecado fatal, se não se houvessem primeiramente em parte intoxicado pelo livre uso do vinho. Compreendiam que o mais cuidadoso e solene preparo era necessário antes de se apresentarem no santuário, onde era manifestada a presença divina; pela intemperança, porém, perderam a idoneidade para o seu santo ofício. A mente se lhes tornou confusa e embotadas as percepções morais, de modo que não podiam discernir a diferença entre o sagrado e o comum. A Arão e a seus filhos sobreviventes foi feito este aviso: “Vinho nem bebida forte... não bebereis, quando entrardes na tenda da congregação, para que não morrais; estatuto perpétuo será este entre as vossas gerações; e para fazer diferença entre o santo e o profano e entre o imundo e o limpo, e para ensinar aos filhos de Israel todos os estatutos que o Senhor lhes tem falado.” Levítico 10:9-11. O uso de bebidas alcoólicas tem o efeito de enfraquecer o corpo, confundir a mente e rebaixar a moral. Impede aos homens de se compenetrarem do caráter sagrado das coisas santas ou da vigência das ordens de Deus. Todos os que ocupavam posições de responsabilidade sagrada, deviam ser homens de estrita temperança, para terem mente clara, a fim de discernirem entre o reto e o que o não é, para terem firmeza de princípios, e sabedoria para administrar justiça e mostrar misericórdia. VF 99.1

A mesma obrigação repousa sobre todo seguidor de Cristo. ... À igreja de Cristo em todos os tempos é dirigido este aviso solene e terrível: “Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá; porque o templo de Deus, que sois vós, é santo.” 1 Coríntios 3:17. — Patriarcas e Profetas, 361, 362. VF 99.2

O caso dos filhos de Arão foi registrado para benefício do povo de Deus, e deve ensinar especialmente aos que se estão preparando para a segunda vinda de Cristo, que a condescendência com o apetite pervertido destrói os finos sentimentos da alma e afeta por tal forma as faculdades de raciocínio dadas por Deus ao homem, que as coisas espirituais e santas, perdem sua santidade. A desobediência parece aprazível em vez de excessivamente pecaminosa. — Temperança, 149. VF 99.3