Testemunhos Seletos 3

25/294

Os pastores e os assuntos comerciais

Os pastores evangélicos devem conservar o seu cargo livre de todas as interferências seculares ou políticas, empregando todo o seu tempo e talentos em ramos de esforço cristão. — Testimonies for the Church 7:252 (1902). TS3 34.6

Reter um pastor num lugar, dando-lhe a administração de assuntos financeiros da obra da igreja, não lhe favorece a espiritualidade. Fazer isto não está em conformidade com o plano bíblico, esboçado no capítulo seis de Atos. Estudai esse plano; pois é aprovado por Deus. Segui a Palavra. — Testimonies for the Church 7:252 (1902). TS3 35.1

Aquele que expõe a Palavra da vida não deve permitir que sobre ele sejam postos encargos demasiados. Ele precisa tomar tempo para estudar a Palavra e examinar-se a si mesmo. Se examinar rigorosamente o próprio coração e entregar-se ao Senhor, melhor saberá como entender os mistérios de Deus. — Testimonies for the Church, 7:252 (1902). TS3 35.2

Nossos pastores devem aprender a despreocupar-se dos assuntos comerciais e financeiros. Repetidamente me tem sido comunicado que não é essa a ocupação do pastor. Não deve ele ser sobrecarregado com os pormenores comerciais, embora se trate do trabalho nas cidades, mas dispor de tempo para visitar os lugares em que se despertou interesse pela mensagem, e especialmente assistir a reuniões de assembléias. No decorrer dessas reuniões, nossos obreiros não devem pensar que lhes é preciso permanecerem na cidade para atender aos assuntos comerciais relacionados com os vários ramos do trabalho que ali é feito; nem devem à pressa abandonar as reuniões de assembléia para fazer essa espécie de trabalho. TS3 35.3

Aqueles que têm a seu cargo as nossas Associações, devem buscar economistas para atenderem aos pormenores financeiros do trabalho nas cidades. Se não for possível encontrarem-se homens tais, providenciem-se os meios para instruir quem assuma essas responsabilidades. — Testimonies for the Church 7:252, 253 (1902). TS3 35.4

Em vez de escolher o trabalho que mais nos agrade, e recusar-nos a fazer alguma coisa que nossos irmãos julgam devermos fazer, cumpre-nos indagar: “Senhor, que queres que eu faça?” Atos dos Apóstolos 9:6. Em vez de marcar o caminho que a inclinação natural nos dispõe a seguir, devemos orar: “Ensina-me, Senhor, o Teu caminho, e guia-me pela vereda direita.” Salmos 27:11. — Testimonies for the Church 7:252 (1902). TS3 35.5