Para Conhecê-lo

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A vida de que Deus se serve, 23 de Março

A todos os que são chamados pelo Meu nome, e os que criei para Minha glória, e que formei, e fiz. Isaías 43:7. PC 83.4

Nossa vida pertence ao Senhor, e se acha revestida de uma responsabilidade que não compreendemos devidamente. Os fios do próprio eu se entreteceram no estofo, e isto tem desonrado a Deus. PC 83.5

Depois de obter tão grande influência sobre o rei em cuja corte vivia, e sobre seu povo em Jerusalém, Neemias, em vez de atribuir o mérito a seus próprios excelentes traços de caráter, a sua notável aptidão e energia, declarou a questão exatamente como era. Reconheceu que seu êxito era devido à boa mão de Deus sobre ele. Apreciou a verdade de que Deus era sua salvaguarda em toda posição de influência. Por todo traço de caráter que lhe granjeou favor, louvou o poder de Deus, que nele atuara. ... PC 83.6

Necessitamos sentir profundamente que toda influência é um talento precioso a ser empregado para Deus. ... Necessitamos apreciar toda capacidade que possuímos, pois é capital emprestado, a ser desenvolvido para glória de Deus. ... Há constante tentação aos seres humanos, de considerar que qualquer influência que hajam obtido seja resultado de alguma coisa de valor em si mesmos. O Senhor não opera com essas pessoas, pois não dará a nenhum ser a glória que pertence a Seu nome. ... Faz do servo humilde, fiel, Seu representante — aquele que não se exalta, nem pensa de si mesmo mais do que deve. A vida de uma pessoa assim será consagrada a Deus como sacrifício vivo, e essa vida Ele aceitará e usará, e susterá. Ele anseia tornar os homens sábios com Sua própria sabedoria, para que essa sabedoria seja exercida em Seu favor. Manifesta-Se por intermédio do obreiro consagrado e humilde. PC 84.1

Mantende toda capacidade a vós confiada como sagrado tesouro para ser usado em comunicar aos outros o conhecimento e a graça recebidos. Assim correspondereis ao desígnio para o qual Deus vo-los concedeu. O Senhor requer de nós imergirmos o próprio eu em Jesus Cristo, e deixar que a glória seja toda de Deus. — Carta 83, 1898. PC 84.2