Para Conhecê-lo

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Calvário — O remate da obra de Deus, 4 de Março

Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que Ele nos amou e enviou o Seu Filho como propiciação pelos nossos pecados. 1 João 4:10. PC 64.3

O amor de Deus era o assunto de Cristo quando falava de Sua missão e Sua obra. “Por isso o Pai Me ama”, diz Ele, “porque dou a Minha vida para tornar a torná-la.” João 10:17. Meu Pai vos ama com tão ilimitado amor, que Me ama porque Eu vos amo, e dou Minha vida por vós. ... Bem compreenderam os discípulos esse amor quando viram seu Salvador suportando vergonha, injúria, dúvida e traição, ao verem a Sua agonia no horto, e Sua morte na cruz do Calvário. Eis um amor cuja profundeza sondagem alguma jamais poderá medir. Ao compreenderem-no os discípulos, ao se apoderar sua percepção da divina compaixão de Deus, perceberem que há um sentido em que os sofrimentos do Filho são os sofrimentos do Pai. ... PC 64.4

Quando nosso Redentor consentiu em tomar o cálice do sofrimento a fim de salvar os pecadores, Sua capacidade de sofrer era o único limite ao Seu padecimento. ... Morrendo em nosso favor, Ele deu o equivalente pela nossa dívida. Assim afastou Ele de Deus toda acusação de diminuir a culpa do pecado. Pela virtude de Minha unidade com o Pai, diz Ele, Meu sofrimento e morte habilitam-Me a pagar a pena do pecado. Por Minha morte, é afastada uma restrição ao Seu amor. Sua graça pode atuar com ilimitada eficiência. — The Youth’s Instructor, 16 de Dezembro de 1897. PC 64.5

Cristo é nosso Redentor. É o Verbo que Se fez carne e habitou entre nós. É a fonte em que podemos ser lavados de toda impureza. É o custoso sacrifício dado pela reconciliação do homem. O universo celeste, os mundos não caídos, o mundo caído e a confederação do mal, não podem dizer que Deus poderia fazer mais pela salvação do homem do que fez. Jamais poderá Seu dom ser ultrapassado, jamais poderá Ele manifestar maior profundidade de amor. O Calvário representa o remate de Sua obra. Cabe ao homem corresponder a Seu grande amor, tomando posse da grande salvação, que a bênção do Senhor tornou possível ao homem obter. — The Youth’s Instructor, 17 de Outubro de 1895. PC 65.1