Para Conhecê-lo

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A cruz do Calvário, 28 de Fevereiro

Quando chegaram ao lugar chamado Calvário, ali O crucificaram, bem como aos malfeitores, um à direita, outro à esquerda. Lucas 23:33. PC 60.1

A cruz do Calvário apela com poder, oferecendo uma razão pela qual devemos amar a Cristo agora, e porque O devemos considerar o primeiro, o melhor e o último em tudo. Devemos tomar a posição que nos convêm em humilde arrependimento aos pés da cruz. Podemos aprender as lições de mansidão e humildade de espírito ao subirmos o Monte Calvário e, olhando à cruz, vermos nosso Salvador em agonia, o Filho de Deus morrendo, o Justo pelos injustos. Contemplai Aquele que com uma palavra podia chamar legiões de anjos em Seu auxílio, sujeito aos gracejos e risos, às injúrias e ódios. Ele Se entrega em sacrifício pelo pecado. Quando injuriado, não ameaçava; quando falsamente acusado, não abria a boca. Ora, na cruz, por Seus assassinos. Por eles está a morrer. Está pagando infinito preço por cada um deles. Não quereria perder um daqueles a quem comprou por tão alto custo. Ele Se entrega para ser ferido, açoitado, sem um murmúrio. E esta vítima sem queixas é o Filho de Deus. Seu trono é desde a eternidade, e de Seu reino não haverá fim. ... Olhai, oh, olhai à cruz do Calvário; contemplai a régia Vítima sofrendo em vosso lugar. ... O Filho de Deus foi rejeitado e desprezado por amor de nós. Podeis vós, à plena vista da cruz, contemplando com os olhos da fé os sofrimentos de Cristo, contar a história de vossos infortúnios, vossas provações? Podeis acalentar no coração vingança para com vossos inimigos, ao passo que dos pálidos e trêmulos lábios de Cristo brota uma oração por Seus injuriadores, Seus assassinos — “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem”? Lucas 23:34. PC 60.2

Não devemos recuar das profundidades da humilhação a que o Filho de Deus Se submeteu a fim de erguer-nos da degradação e servidão do pecado a um assento a Sua direita. ... É mais que tempo de consagrarmos as poucas, preciosas horas restantes de nosso tempo de graça a lavar nossas vestes de caráter, e branqueá-las no sangue do Cordeiro, para que possamos pertencer àquele grupo de vestidos brancos que há de estar ao redor do grande trono branco. — The Review and Herald, 2 de Agosto de 1881. PC 60.3