Para Conhecê-lo

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Segurança na obediência, 16 de Dezembro

Porque os olhos do Senhor estão sobre os justos, e os Seus ouvidos, atentos às suas orações; mas o rosto do Senhor é contra os que fazem males. 1 Pedro 3:12. PC 353.1

Ninguém, sem oração, se encontra livre de perigo durante um dia ou uma hora que seja. Especialmente devemos rogar ao Senhor sabedoria para compreender a Sua Palavra. Ali estão revelados as armadilhas do tentador, e os meios pelos quais se pode a ele resistir com êxito. Satanás é perito em citar as Escrituras, dando sua própria interpretação às passagens pelas quais espera fazer-nos tropeçar. Devemos estudar a Bíblia com humildade de coração, nunca perdendo de vista nossa sujeição a Deus. Ao mesmo tempo em que nos devemos guardar constantemente contra os ardis de Satanás, cumpre com fé orar sempre: “Não nos deixes cair em tentação.” Mateus 6:13. — O Grande Conflito entre Cristo e Satanás, 530. PC 353.2

Quando Balaão, seduzido pela promessa das ricas recompensas, praticou encantos contra Israel, e por meio de sacrifícios ao Senhor procurou invocar maldição sobre o Seu povo, o Espírito do Senhor vedou o mal que ele anelava pronunciar, e Balaão foi forçado a dizer: “Como amaldiçoarei o que Deus não amaldiçoa?” Números 23:8. PC 353.3

O povo de Israel era nesse tempo fiel a Deus; e, enquanto permanecessem em obediência à Sua lei, nenhum poder na Terra ou no inferno poderia prevalecer contra eles. Mas a maldição que a Balaão não foi permitido pronunciar contra o povo de Deus, conseguiu finalmente trazer sobre eles, seduzindo-os ao pecado. Ao transgredirem os mandamentos de Deus, separam-se então dEle, sendo deixados a sentir o poder do destruidor. PC 353.4

Satanás está bem ciente de que a mais débil alma que permaneça em Cristo é mais que suficiente para competir com as hostes das trevas. ... Unicamente com humilde confiança em Deus, e obediência a todos os Seus mandamentos, poderemos achar-nos seguros. — O Grande Conflito entre Cristo e Satanás, 529, 530. PC 354.1

Que ninguém vos engane com a crença de que Deus vos perdoará e abençoará enquanto estais menosprezando uma de Suas reivindicações. A prática voluntária de um pecado conhecido silencia a voz testemunhadora do Espírito, e separa de Deus a pessoa. — The Signs of the Times, 30 de Novembro de 1882. PC 354.2