Para Conhecê-lo

328/365

Levando as cargas uns dos outros, 24 de Novembro

E, se o irmão ou a irmã estiverem nus e tiverem falta de mantimento cotidiano, e algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos e fartai-vos; e lhes não derdes as coisas necessárias para o corpo, que proveito virá daí? Tiago 2:15, 16. PC 331.2

Qualquer negligência do dever para com os necessitados e doentes é negligência do dever para com Cristo, na pessoa de Seus santos. Quando perante Deus se passarem em revista os casos de todos, não se fará a pergunta: Que professaram? mas sim: Que fizeram eles? foram praticantes da Palavra? Viveram apenas para si mesmos? ou se tornaram hábeis em obras de beneficência, em atos de bondade, em amor, preferindo os outros a si mesmos e negando-se a si próprios a fim de que fossem uma bênção aos outros? Se o registro mostrar que essa foi sua vida, que seu caráter foi assinalado pela ternura, renúncia e beneficência, receberão então de Cristo a bendita declaração: “Bem está.” “Vinde, benditos de Meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo.” Mateus 25:23, 34. PC 331.3

Nossa força e bênção espirituais serão proporcionais ao trabalho de amor e boas obras que fazemos. A ordem do apóstolo é: “Levai as cargas uns dos outros e assim cumprireis a lei de Cristo.” Gálatas 6:2. A observância dos mandamentos de Deus requer de nós boas obras, renúncia, sacrifício e dedicação ao bem dos outros; não que as nossas boas obras, sozinhas, nos possam salvar, mas certamente não nos poderemos salvar sem boas obras. Depois de termos feito tudo que fomos capazes de fazer, devemos dizer: Não fizemos mais que o nosso dever, e na melhor das hipóteses somos apenas servos inúteis, indignos do menor favor de Deus. Cristo tem de ser nossa justiça e nossa coroa de glória. ... PC 331.4

Em todo o nosso redor há os que têm fome de alma, e que anseiam uma expressão de amor, em palavras e atos. Amistosa simpatia e sinceros sentimentos de terno interesse nos outros, trariam à pessoa bênçãos nunca experimentadas ainda, levando-nos a íntima relação com o nosso Redentor, cuja vinda ao mundo foi com o propósito de fazer o bem, e cuja vida devemos copiar. Que estamos nós fazendo por Cristo? — The Review and Herald, 13 de Julho de 1886. PC 332.1