Para Conhecê-lo

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Lançando fora todo ídolo, 12 de Novembro

Então, disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a Ele servirás. Mateus 4:10. PC 319.2

“Não terás outros deuses diante de Mim...” Êxodo 20:3. Não é só negando a existência de Deus, ou prostrando-se ante ídolos de madeira ou pedra, que se pode transgredir esse primeiro dos mandamentos. Por muitos que professam ser seguidores de Cristo, são infringidos os princípios desse mandamento; mas o Senhor do Céu não reconhece como filhos Seus, aqueles que abrigam no coração qualquer objeto que tome o lugar que unicamente a Deus deve pertencer. Em muitos domina a satisfação do apetite, ao passo que outros dão o primeiro lugar ao vestuário e ao amor do mundo. ... PC 319.3

Deus nos deu nesta vida muitas coisas a que dedicar nossas afeições; quando, porém, levamos ao excesso aquilo que em si mesmo é legítimo, tornamo-nos idólatras. ... Qualquer coisa que separe de Deus nossas afeições e diminua nosso interesse nas coisas eternas, é um ídolo. Os que empregam o precioso tempo concedido por Deus — tempo que foi adquirido por preço infinito — em embelezar seu lar para ostentação, ou em seguir as modas e costumes do mundo, esses não só roubam de sua própria vida o alimento espiritual, como também deixam de dar a Deus o que Lhe é devido. O tempo assim gasto na satisfação de desejos egoístas, poderia ser empregado na obtenção de conhecimentos da Palavra de Deus, no cultivo de talentos, para rendermos serviço inteligente ao nosso Criador. ... Deus não participará de um coração dividido. Se o mundo absorve nossa atenção, não pode Ele reinar supremo. Se isto diminui nossa devoção a Deus, é então idolatria aos Seus olhos. Deus não justificará o transgressor nesse aspecto. ... PC 319.4

“Deus é Espírito, e importa que os que O adoram O adorem em espírito e em verdade.” João 4:24. Se nosso coração está sintonizado no louvor a nosso Criador, não só em salmos e hinos e cânticos espirituais, mas em nossa vida também, então viveremos em comunhão com o Céu. Nossa oferta de ações de graças não será espasmódica, ou reservada para ocasiões especiais; haverá gratidão no indivíduo e no lar, na devoção particular como na pública. Isto constitui o verdadeiro culto a Deus. — The Youth’s Instructor, 31 de Dezembro de 1896. PC 320.1