Para Conhecê-lo

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A lei divina no coração, 20 de Outubro

Porque este é o concerto que, depois daqueles dias, farei com a casa de Israel, diz o Senhor: porei as Minhas leis no seu entendimento e em seu coração as escreverei; e Eu lhes serei por Deus, e eles Me serão por povo. Hebreus 8:10. PC 296.1

As bênçãos do novo concerto baseiam-se puramente na misericórdia exercida no perdão das injustiças e pecados. O Senhor especifica: Farei isto e aquilo a todos os que se volverem para Mim, abandonando o mal e escolhendo o bem. “Serei misericordioso para com as suas iniqüidades e de seus pecados e de suas prevaricações não Me lembrarei mais.” Hebreus 8:12. Todos os que humilham o coração, confessando seus pecados, encontrarão misericórdia e graça e segurança. PC 296.2

Porventura Deus, mostrando misericórdia ao pecador, deixou de ser justo? Desonrou Ele Sua santa lei, e de ora em diante passará por alto a violação da mesma? Deus é verdadeiro. Ele não muda. As condições da salvação são sempre as mesmas. A vida, a vida eterna, é, para todos os que obedecerem à lei de Deus. Obediência perfeita, revelada no pensamento, palavra e ação, é tão necessária hoje como quando o doutor da lei perguntou a Cristo: “Que farei para herdar a vida eterna?” Disse-lhe Jesus: “Que está escrito na lei? Como lês? ... Faze isso e viverás.” Lucas 10:25-28. PC 296.3

Sob o novo concerto, as condições pelas quais se alcança a vida eterna são as mesmas que sob o antigo: Obediência perfeita. Sob o antigo concerto havia muitas transgressões de caráter ousado, presunçoso, para as quais não havia expiação especificada pela lei. No novo e melhor concerto, Cristo cumpriu a lei em favor dos seus transgressores, se O recebem pela fé, como Salvador pessoal. ... A misericórdia e o perdão são a recompensa de todos os que se chegam a Cristo confiados em que Seus méritos lhes tirarão os pecados. No concerto melhor somos purificados do pecado, pelo sangue de Cristo. ... O pecador é impotente para expiar um pecado que seja. O poder reside no dom gratuito de Cristo — uma promessa apreciada unicamente pelos que reconhecem seus pecados e os abandonam, lançando sua vida desamparada sobre Cristo, o Salvador que perdoa os pecados. Ele lhes porá no coração Sua lei perfeita, que é santa, justa e boa — a lei da própria natureza de Deus. — Carta 276, 1904. PC 296.4