Para Conhecê-lo

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Graça suficiente, 4 de Outubro

Então, Ele me disse: A Minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo. 2 Coríntios 12:9. PC 280.1

Através de todas as minhas doenças, nestes últimos oito meses(3), tenho tido, nas horas insones, as mais preciosas contemplações do amor de Deus ao homem, expresso no maravilhoso sacrifício feito para salvá-lo da ruína. Aprazia-me repetir o nome de Jesus; quão repleto de doçura, luz e amor não é Ele! Olhar para a cruz, para as humilhações e sofrimentos suportados por tomar sobre Si nossos pecados, a fim de que Sua justiça nos fosse imputada, isto abranda o coração, enchendo-o de Seu amor. Ele nos parece tão forte, tão compassivo, que somos levados a exclamar: “Tua mansidão me engrandeceu.” Salmos 18:35. PC 280.2

Quando a dor parecia quase insuportável, tenho olhado a Jesus e orado com muito fervor, e Ele tem estado junto a mim, e as trevas se dissipavam e tudo parecia iluminado. O próprio ar como que estava perfumado. Quão gloriosa se me apresentava a verdade! Quão enobrecedora! Eu descansava no amor de Jesus. A dor ainda era minha porção, mas bastava para dar-me conforto a promessa: “Minha graça te basta.” 2 Coríntios 12:9. As dores mais agudas como que se convertiam em paz e descanso. Durante horas, na calada da noite, tenho tido suave comunhão com Deus. Meu espírito parecia banhado em luz. Eu não tinha disposição nenhuma para murmurar ou queixar-me. Jesus era a fonte de minha esperança, minha alegria e meu ânimo. O Céu se me apresentava muito próximo, e Cristo o grande Médico, meu Restaurador — remédio para todas as doenças. NEle habita toda a plenitude. Jesus é música aos meus ouvidos, e embora sorvendo a taça do sofrimento, foi-me apresentada a água da vida, para saciar minha sede. Cristo é nossa justiça, nossa santificação, redenção nossa. Através destes meses de sofrimento, tenho tido tão preciosos vislumbres da bondade de Jesus, que desejo nunca se obscureçam. Creio agora que minha doença, neste país estrangeiro, faz parte do plano de Deus. ... Com que insistência minha alma suplica o dom celestial! De mim mesma nada posso fazer. Pertencem a Deus todo o poder e glória. — Carta 28, 1892. PC 280.3