Para Conhecê-lo

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Não bastam esforços débeis, 20 de Setembro

Ouve, ó Deus, o meu clamor; atende à minha oração. Desde o fim da Terra clamo a Ti, por estar abatido o meu coração. Leva-me para a Rocha que é mais alta do que eu. Salmos 61:1, 2. PC 266.1

Quando nos sentimos carregados, quando assediados de tentações, quando os sentimentos e desejos do coração natural contendem pela vitória, devemos dirigir a nosso Pai celestial, em nome de Cristo, oração fervente e perseverante; e isso trará Jesus em nosso auxílio, de modo que, mediante Seu nome todo-poderoso e eficaz, alcançaremos a vitória, banindo Satanás de nosso lado. Não devemos, porém, lisonjear-nos, pensando que estamos seguros enquanto fazemos apenas débeis esforços em nosso favor. Devem ter peso para nós as palavras de Cristo: “Porfiai [esforçai-vos desesperadamente] por entrar pela porta estreita.” ... Lucas 13:24. PC 266.2

Nosso perigo não provém da oposição do mundo; mas encontra-se na possibilidade de mantermos amizade com o mundo, e imitarmos o exemplo dos que não amam a Deus nem Sua verdade. A perda de coisas terrestres por amor da verdade, o sofrimento de grandes inconvenientes em razão da lealdade aos princípios, não nos coloca em perigo de perder a fé e esperança; mas estamos, sim, em perigo de sofrer perda por motivo de sermos enganados e vencidos pelas tentações de Satanás. As aflições contribuem para nosso bem, se as recebemos e suportamos sem murmurações, e elas tenderão a separar-nos do amor do mundo, levando-nos a confiar mais plenamente em Deus. PC 266.3

Só em Deus é que há auxílio para nós. Não nos devemos lisonjear, pensando possuir qualquer força ou sabedoria nossa própria, pois nossa força é fraqueza, loucura é nosso juízo. Cristo venceu o inimigo em nosso favor, pois teve compaixão de nossa fraqueza e sabia que seríamos vencidos e pereceríamos, se Ele não viesse em nosso socorro. Revestiu de humanidade a Sua divindade, habilitando-Se assim para alcançar o homem com Seu braço humano, enquanto com Seu braço divino alcançou o trono do Infinito. Os méritos de Cristo elevam e enobrecem a humanidade, e pelo nome e graça de Cristo, é ao homem possível vencer a degradação causada pela queda, sendo, mediante a exaltada e divina natureza de Cristo, unidos ao Infinito. — The Review and Herald, 5 de Fevereiro de 1895. PC 266.4