Para Conhecê-lo

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Forte defesa contra a tentação, 22 de Agosto

Porque, naquilo que Ele mesmo sendo tentado, padeceu, pode socorrer aos que são tentados. Hebreus 2:18. PC 236.2

Nosso Redentor compreendia perfeitamente as necessidades dos homens. Ele, que consentiu em tomar sobre Si a natureza do homem, bem conhecia a fraqueza humana. Cristo viveu como exemplo nosso. Foi tentado em todos os pontos como o somos nós, para que socorresse a todos os tentados. Palmilhou o caminho da vida diante de nós, suportando as mais severas provas em nosso favor. Era um Varão de dores, experimentado nos trabalhos. ... PC 236.3

Cristo tomou sobre Si as nossas enfermidades, e possuindo a fraqueza humana, precisou buscar forças do Pai. Muitas vezes era encontrado entregue a fervorosa oração, no bosque, à margem do lago e nas montanhas. Ordenou-nos que vigiássemos e orássemos. ... Sem que tenhamos uma profunda intuição de nossa necessidade de auxílio de Deus, haverá pouca oração fervorosa e sincera em busca de socorro divino. Nosso coração é enganoso; nossos inimigos, muitos e vigilantes. Se deixarmos de fortalecer um único ponto fraco de nosso caráter, Satanás nos atacará com suas tentações nesse mesmo ponto. Ele está constantemente tramando a ruína de nossa vida, e se prevalecerá de qualquer vantagem que lhe conceda nossa descuidada sensação de segurança. PC 236.4

Cristo veio ao mundo para Se empenhar em combate singular com esse inimigo do homem, para assim arrebatar das garras de Satanás a humanidade. Para alcançar esse objetivo, não poupou Sua própria vida. E agora, na força que Cristo dará, tem de o homem manter-se em pé, como fiel sentinela contra o inimigo astuto e conspirador. Diz o grande apóstolo: “Vede prudentemente como andais” (Efésios 5:15), — guardai todas as vias da alma, olhai constantemente para Jesus, o modelo verdadeiro e perfeito, buscando imitar-Lhe o exemplo, não apenas em um ou dois pontos, mas sim em todas as coisas. Estaremos então preparados para toda e qualquer emergência. ... Aquele cuja mente gosta de demorar-se em Deus, possui defesa forte. Será ligeiro em perceber os perigos que ameaçam sua vida espiritual, e uma intuição de perigo o levará a invocar o auxílio e proteção de Deus. — The Review and Herald, 11 de Outubro de 1881. PC 236.5