Para Conhecê-lo

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Junto ao Salvador, 23 de Janeiro

Terminados os dias da festa, ao regressarem, permaneceu o menino Jesus em Jerusalém, sem que Seus pais o soubessem. Lucas 2:43. PC 24.1

Na vida de Cristo ato algum era destituído de importância. Cada acontecimento de Sua vida era para benefício de Seus seguidores nos tempos futuros. Esta circunstância da demora de Jesus em Jerusalém ensina importante lição. PC 24.2

Jesus estava familiarizado com os corações. Sabia que, enquanto a multidão regressasse de Jerusalém em grupos, haveria muita conversa que não seria adornada com humildade e graça, e o Messias e Sua missão seriam quase esquecidos. Preferiu voltar de Jerusalém sozinho com Seus pais; pois, estando retirados, Seu pai e Sua mãe teriam mais tempo para refletir, e meditar sobre as profecias que se referiam a Seus futuros sofrimentos e morte. Não desejava que os dolorosos acontecimentos que deviam experimentar ao oferecer Ele a vida pelos pecados do mundo fossem novos e inesperados para eles. Separou-Se deles em sua volta de Jerusalém. Depois da celebração da Páscoa, eles O procuraram aflitos por três dias. ... PC 24.3

Eis uma lição instrutiva a todos os seguidores de Cristo. ... Há necessidade de cuidado com palavras e ações quando os cristãos se acham associados, juntos, não seja Jesus esquecido por eles, e eles vão indo descuidosos do fato de que Jesus não Se encontra entre eles. Quando são despertados para sua condição, verificam que jornadearam sem a presença dAquele que lhes poderia dar paz e alegria ao coração, e dias são ocupados em voltar, e buscar Aquele cuja companhia deveriam haver conservado consigo todo momento. Jesus não será achado na companhia dos descuidosos de Sua presença, e que se empenham em conversação alheia a seu Redentor. ... PC 24.4

É privilégio de todos reterem consigo a Jesus. Se assim o fizerem, suas palavras precisam ser escolhidas, adubadas com graça. Os pensamentos de seu coração precisam ser disciplinados em meditar acerca de assuntos celestes e divinos. — The S.D.A. Bible Commentary 5:1118, 1119. PC 24.5