Para Conhecê-lo

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A criança de Belém, 20 de Janeiro

Hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor. E isto vos servirá de sinal: encontrareis uma criança envolta em faixas e deitada em manjedoura. Lucas 2:11, 12. PC 21.1

Não podemos compreender como Cristo Se tornasse pequenino e impotente nenê. Ele poderia haver vindo à Terra em tal beleza que seria dessemelhante dos filhos dos homens. Seu rosto poderia haver sido resplandecente, elevada e bela a Sua estatura. Poderia ter vindo de tal maneira a encantar os que para Ele olhassem; mas não foi assim que Deus idealizou que Ele viesse para o meio dos filhos dos homens. Devia ser semelhante aos que pertenciam à família humana e à raça judaica. Suas feições deviam ser como as dos outros seres humanos, e não devia possuir tal beleza pessoal que levasse o povo a destacá-Lo como diferente dos demais. Ele devia vir como um membro da família humana, e estar como um homem perante o Céu e a Terra. Viera para tomar o lugar do homem, para penhorar-Se em lugar do homem, pagar o débito dos pecadores. Devia viver uma vida pura na Terra, e mostrar que Satanás dissera uma mentira ao pretender que a família humana lhe pertencia para sempre, e que Deus não lhe podia tirar os homens das mãos. PC 21.2

Os homens contemplaram Cristo primeiro como um nenê, uma criancinha. Seus pais eram muito pobres, e Ele nada tinha na Terra senão o que os pobres possuem. Passou por todas as provas que passam os pobres e humildes desde o berço até à meninice, desde a juventude à varonilidade. ... PC 21.3

Quanto mais pensamos em Cristo Se tornar uma criancinha aqui na Terra, tanto mais maravilhoso isto se nos apresenta. Como pode ser que a frágil criança na manjedoura de Belém seja ainda o divino Filho de Deus? Se bem que o não possamos compreender, podemos crer que Aquele que fez os mundos, tornou-Se, por amor de nós, um impotente bebê. Embora superior a qualquer dos anjos, não obstante ser tão grande como o Pai no trono do Céu, tornou-Se um conosco. NEle Deus e o homem tornaram-se um, e é nesse fato que encontramos a esperança de nossa raça caída. Olhando a Jesus na carne, olhamos a Deus na humanidade, e nEle vemos o resplendor da glória divina, a expressa imagem de Deus o Pai. — The Youth’s Instructor, 21 de Novembro de 1895. PC 21.4