Para Conhecê-lo

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Autor e mestre da verdade, 20 de Julho

Eu para isso nasci e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade ouve a Minha voz. João 18:37. PC 203.4

Cristo é o Autor de toda a verdade. Todo conceito brilhante, todo pensamento de sabedoria, toda capacidade e talento dos homens, é dom de Cristo. Não tomou Ele emprestadas novas idéias da humanidade, pois Ele deu origem a todas. Mas quando veio ao mundo, encontrou as brilhantes gemas da verdade, que confiara aos homens, todas enterradas na superstição e nas tradições. Verdades de vitalíssima importância foram colocadas na moldura do erro, para servir aos propósitos do arquienganador. ... Cristo, porém, removeu as teorias errôneas de todo calibre. Ninguém senão o Redentor do mundo tinha poder para apresentar a verdade em sua pureza primitiva, isenta do erro que Satanás acumulara para ocultar sua celestial formosura. ... PC 203.5

A obra de Cristo era tomar a verdade... e separá-la do erro, apresentando-a livre das superstições do mundo, a fim de que o povo a aceitasse por amor de seu mérito intrínseco e eterno. Ele dispersou a névoa da dúvida, para que a verdade pudesse ser revelada, e despedisse distintos raios de luz para as trevas do coração humano. PC 204.1

Procedia de Seus lábios a verdade revestida de novas e interessantes roupagens que lhe conferiam a frescura de uma nova revelação. Sua voz não era nunca forçada para um tom não natural, e Suas palavras se revestiam de um fervor e confiança apropriados a sua importância e às momentosas conseqüências implicadas em sua aceitação ou rejeição. PC 204.2

Convidava os homens a dEle aprenderem, pois era uma representação viva da lei de Deus. Era o único revestido das roupagens humanas, capaz de estar em meio a uma nação de testemunhas e, olhando diretamente para eles, dizer: “Quem dentre vós Me convence de pecado?” João 8:46. Sabia Ele que homem algum poderia apontar a qualquer defeito de Seu caráter ou conduta. Que poder dava a Suas instruções a Sua imaculada pureza, que força proporcionava ela a Suas repreensões, que autoridade a Suas ordens! A verdade... jamais perdeu coisa alguma de sua santidade, pois era ilustrada no caráter divino de seu Advogado. ... Ele provou ser de fato o caminho, a verdade e a vida. — The Review and Herald, 7 de Janeiro de 1890. PC 204.3