Para Conhecê-lo

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Animando-nos uns aos outros, 30 de Junho

Ora, nós que somos fortes devemos suportar as debilidades dos fracos e não agradar-nos a nós mesmos. Romanos 15:1. PC 183.2

Deus não quer que nos assentemos na cadeira de juiz e nos julguemos uns aos outros. ... Quando virmos erros em outros, lembremo-nos de que nós temos faltas, talvez mais graves à vista de Deus, do que aquela que condenamos em nosso irmão. Em vez de publicar seus defeitos, peçamos a Deus que o abençoe e o ajude a vencê-los. Cristo aprovará tal espírito e ação, e abrirá o caminho para falardes uma palavra de sabedoria que comunicará força e auxílio ao fraco na fé. PC 183.3

A obra de nos animarmos uns aos outros na prática da santíssima fé é obra abençoada; mas é cheia de amargura e tristeza a obra de demolir. Cristo identifica-Se com Seus filhos sofredores, pois diz: “Quando o fizestes a um destes Meus pequeninos irmãos, a Mim o fizestes.” Mateus 25:40. ... Cada coração tem suas mágoas e decepções, e devemos procurar aliviar as cargas uns dos outros, manifestando o amor de Jesus aos que nos rodeiam. Se nossa conversação fosse acerca do Céu e de coisas celestiais, o falar mal logo deixaria de exercer sobre nós qualquer atração. ... PC 183.4

Em vez de descobrir faltas nos outros, critiquemos a nós mesmos. Cada um de nós deve dirigir-se a pergunta: Está meu coração reto perante Deus? Porventura meu procedimento glorificará meu Pai que está no Céu? Se tendes acariciado um espírito errado, seja ele banido de vossa vida. É dever vosso erradicar do coração tudo que seja de natureza corrupta; toda raiz de amargura deve ser arrancada, a fim de que outros não se contaminem com sua malfazeja influência. Não permitais que uma só planta venenosa permaneça no solo de vosso coração. Destruí-a nesta mesma hora, e plantai em seu lugar a planta do amor. Seja Jesus colocado em lugar especial do coração. PC 184.1

Cristo é nosso exemplo. Ele andou fazendo o bem. Viveu para abençoar os outros. O amor embelezava e enobrecia todas as Suas ações, e somos ordenados a seguir Suas pisadas. — The Review and Herald, 5 de Junho de 1888. PC 184.2