Para Conhecê-lo

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Só olhar para o bem, 25 de Junho

Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento. Filipenses 4:8. PC 178.2

Somos parte da grande teia da humanidade. Transformamo-nos na imagem daquilo que contemplamos. Quão importante é, então, que abramos o coração para o que é verdadeiro, amável e de boa fama! Dai entrada no coração à luz do Sol da Justiça! Não abrigueis nenhuma raiz de amargura que possa surgir e contaminar a muitos. PC 178.3

Cristo era infinito em sabedoria, e no entanto julgou melhor aceitar a Judas, embora soubesse quais eram suas imperfeições de caráter. João não era perfeito; Pedro negou seu Senhor; e no entanto foi com homens como esses que se organizou a igreja cristã primitiva. Jesus aceitou-os, para que aprendessem dEle o que constitui um caráter cristão perfeito. A ocupação de todo cristão é estudar o caráter de Cristo. ... PC 178.4

Judas, só, não correspondeu ao esclarecimento divino. ... Endureceu o coração ao resistir à influência da verdade; e enquanto se dava a criticar e condenar outros, negligenciava a si mesmo e acariciava e fortalecia seus naturais maus traços de caráter, até se tornar tão endurecido que foi capaz de vender seu Senhor por trinta moedas de prata. PC 178.5

Oh, animemos nosso coração a olhar para Jesus! ... PC 178.6

Não é coisa incomum ver imperfeições nos que conduzem a obra de Deus. ... Não seria mais agradável a Deus termos uma perspectiva imparcial, observando quantas pessoas servem a Deus, glorificando-O e honrando-O com seus talentos materiais e intelectuais? Não seria melhor considerar o maravilhoso poder de Deus, operando milagres na transformação de pobres e degradados pecadores, carregados de máculas morais, que se transformam de modo a tornar-se semelhantes a Cristo no caráter ...? Nem as questões mais desfavoráveis... devem levar-nos a sentir-nos perplexos e desanimados. Tudo que nos leve a ver a fraqueza da humanidade está no propósito do Senhor, para nos ajudar a olharmos para Ele, e em caso algum pormos no homem a nossa confiança, nem fazermos da carne nosso braço. — The Review and Herald, 15 de Agosto de 1893. PC 179.1