Para Conhecê-lo

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A medida do perdão, 23 de Junho

E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores. Mateus 6:12. PC 176.1

É dificílimo, mesmo para os que afirmam ser seguidores de Jesus, perdoar como Cristo nos perdoa a nós. É tão pouco praticado o espírito do verdadeiro perdão, e são tantas as interpretações acerca do que Cristo requer, que se perdem de vista sua força e beleza. Temos opiniões muito incertas relativas à grande misericórdia e benignidade de Deus. Ele é cheio de compaixão e perdão, e nos perdoa abundantemente quando em verdade nos arrependemos e confessamos nossos pecados. ... PC 176.2

Pedro, quando posto à prova, pecou grandemente. Negando o Mestre a quem amava e servia, tornou-se covarde apóstata. Seu Senhor, porém, não o rejeitou; perdoou-lhe largamente. ... Daí por diante, lembrado de suas fraquezas e falhas, era paciente com os irmãos, em seus erros e deslizes; recordando o paciente amor de Cristo para com ele — amor que O levou a dar-lhe outra oportunidade para apresentar frutos de boas obras — manifestou ele espírito mais conciliador para com os que erravam. ... PC 176.3

O Senhor requer de nós, para com os Seus seguidores, o mesmo trato que dEle recebemos. Devemos exercer paciência, ser bondosos, mesmo quando não satisfaçam em todo particular as nossas expectativas. ... Os últimos seis mandamentos especificam o dever do homem para com o homem. Cristo não disse: Tolera teu próximo, mas: “Amarás a teu próximo como a ti mesmo.” ... Tiago 2:8. PC 176.4

O amor de Jesus deve fazer impressões em nossa vida. Terá uma influência suave e compassiva sobre nosso coração e caráter. Dispor-nos-á a perdoar aos nossos irmãos, mesmo que nos tenham ofendido. O amor divino deve fluir de nosso coração em palavras gentis e ações bondosas, uns para com os outros. O fruto dessas boas obras penderá dos ramos do caráter em ricos cachos. PC 177.1

Regozijando-vos em Cristo como vosso Salvador, misericordioso, compassivo e possuído do sentimento de vossas fraquezas, vossa vida diária revelará amor e regozijo. Se amardes Aquele que morreu para redimir a humanidade, amareis também aqueles por quem Ele morreu. — The Review and Herald, 16 de Novembro de 1886, PC 177.2