Para Conhecê-lo

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A graça da humildade, 26 de Abril

Porque assim diz o Alto, o Sublime, que habita a eternidade, o qual tem o nome de Santo: Habito no alto e santo lugar, mas habito também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos e vivificar o coração dos contritos. Isaías 57:17. PC 118.1

A graça da humildade deve ser cultivada por todo aquele que toma o nome de Cristo; pois a exaltação própria não pode encontrar lugar na obra de Deus. Os que quiserem cooperar com o Senhor dos Exércitos devem crucificar diariamente o próprio eu, deixando para trás as ambições mundanas. Devem ser longânimos e bondosos, cheios de misericórdia e benignidade com os que os rodeiam. ... PC 118.2

A verdadeira humildade é demonstração de que contemplamos a Deus, e de que estamos em união com Jesus Cristo. A não ser que sejamos mansos e humildes, não podemos pretender possuir qualquer genuína concepção do caráter de Deus. Os homens podem pensar que estão servindo fielmente a Deus; seus talentos, saber, eloqüência ou zelo podem deslumbrar os olhos, deleitar a fantasia e suscitar a admiração dos que não podem ver sob a superfície; mas a menos que essas qualidades sejam humildemente consagradas a Deus, ... eles são considerados pelo Senhor como servos inúteis. PC 118.3

Longamente tem Deus esperado que Seus seguidores manifestem verdadeira humildade, para que lhes comunique ricas bênçãos. Os que Lhe oferecem sacrifício de um coração quebrantado e de um espírito contrito, serão escondidos na fenda da rocha, e contemplarão o Cordeiro de Deus, que tira os pecados do mundo. À medida que Jesus, o portador do pecado, o sacrifício todo-eficaz, é mais distintamente visto, os lábios deles afinam-se com o mais exaltado louvor. Quanto mais vêem eles do caráter de Cristo, tanto mais humildes se tornam, e mais baixo se estimam a si mesmos. Nenhuma imprudente presunção se vê em sua obra. ... O eu perde-se de vista na consciência da própria indignidade e da glória maravilhosa de Deus. ... PC 118.4

Os que avaliam o santo e feliz andar com Deus, que apreciam a força, que traz o conhecimento dEle, não deixarão nada por fazer, contanto que possam contemplar a Deus. Nutrirão o espírito que treme de Sua Palavra, e em todo lugar, e sob todas as circunstâncias, orarão para que lhes seja permitido ver-Lhe a glória. — The Review and Herald, 11 de Maio de 1897. PC 119.1