Para Conhecê-lo

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Filhos, não escravos, 22 de Abril

Por isso, recebendo nós um reino inabalável, retenhamos a graça, pela qual sirvamos a Deus de modo agradável, com reverência e santo temor. Hebreus 12:28. PC 114.1

Muitos há que professam ser seguidores de Cristo, e todavia não são praticantes de Sua Palavra. Não se deleitam nessa Palavra, pois apresenta serviço que não lhes agrada. Não têm prazer nas salutares reprovações e nos apelos estritos e veementes. Não amam a justiça, mas são dominados e tiranizados por seus extravagantes impulsos humanos. PC 114.2

Faz muita diferença a maneira como fazemos serviço para Deus. O menino que lida penosamente com suas lições porque precisa aprender, nunca será um verdadeiro estudante. O homem que pretende guardar os mandamentos de Deus porque pensa ser preciso fazê-lo, nunca entrará no regozijo da obediência. PC 114.3

A essência e o perfume de toda obediência é o resultado de um princípio interior — o amor à justiça, o amor à lei de Deus. A essência de toda justiça é lealdade a nosso Redentor, proceder retamente porque isso é direito. Quando a Palavra de Deus é um fardo porque fere diretamente as inclinações humanas, então a vida religiosa não é uma vida cristã, mas esforço penoso e tensão, uma obediência forçada. Toda pureza e piedade da religião são postas à margem. PC 114.4

A adoção na família de Deus, porém, faz-nos filhos, não escravos. Quando o amor de Cristo entra no nosso coração, esforçamo-nos por imitar o caráter de Cristo. ... Quanto mais Lhe estudamos a vida com o coração disposto a aprender, tanto mais semelhantes a Ele nos tornamos. No coração de todo verdadeiro praticante da Palavra o Espírito Santo infunde clara compreensão. Quanto mais crucificamos as práticas egoístas mediante o comunicar aos outros nossas bênçãos, e o exercer as faculdades que Deus nos concedeu, tanto mais se fortalecerão e aumentarão as graças celestes em nós. Cresceremos em espiritualidade, em paciência, em fortaleza, em mansidão, em benignidade. ... Um comboio de vagões não somente se acha ligado à máquina; seguem pelo mesmo trilho que ela. A quem estamos nós seguindo? — Carta 135, 1897. PC 114.5