Orientação da Criança

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Capítulo 7 — Lições práticas do livro da natureza

A voz de Deus na obra de suas mãos

Ouvimos, para onde quer que nos tornemos, a voz de Deus, e contemplamos-Lhe a obra das mãos. OC 29.1

Desde o solene ribombar do trovão profundo e do bramir contínuo do velho oceano, até os alegres cantos que fazem as florestas ressoarem de melodia, os milhares de vozes da natureza Lhe proclamam o louvor. Na terra, no mar e nos céus, com seus maravilhosos matizes e cores, variando em esplendoroso contraste ou confundindo-se harmoniosamente, contemplamos Sua glória. As colinas eternas falam de Seu poder; as árvores que balançam seu estandarte verdejante à luz do Sol e as flores em sua delicada beleza apontam para o Criador. A vívida relva, que cobre o solo escuro, fala do cuidado de Deus pelas Suas mais humildes criaturas. As cavernas do mar e as profundidades da Terra revelam-Lhe os tesouros. Aquele que colocou as pérolas no oceano, e a ametista e o crisólito entre as rochas, é amante do belo. O Sol, elevando-se nos céus, é representação dAquele que é a vida e a luz de tudo que Ele fez. Todo o brilho e beleza que adornam a Terra e iluminam os céus falam de Deus. OC 29.2

Esquecer-nos-emos, pois, do Doador, no uso de Suas dádivas? Antes, levem-nos elas a contemplar-Lhe a bondade e o amor. Tudo que é belo em nosso lar terrestre lembra-nos do rio de cristal e dos verdes campos, das árvores que balançam e das fontes vivas, da cidade resplandecente e dos cantores de vestes brancas de nosso lar celestial — mundo de beleza que nenhum artista pode desenhar, nem língua mortal descrever. “As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem são as que Deus preparou para os que O amam.” 1 Coríntios 2:9. — Conselhos aos Professores, Pais e Estudantes, 54, 55. OC 29.3