Olhando Para O Alto

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Nossa responsabilidade, 4 de Outubro

Por que não puseste o meu dinheiro no banco? E, então, na minha vinda, o receberia com juros. Lucas 19:23. OA 321.6

Nosso tempo de vida é precioso, e toda ação deveria ser ponderada. Esse tempo nos foi confiado para que pudéssemos realizar uma obra que será reconhecida pelo Senhor como boa, e duradoura como a eternidade, se dela nos apropriarmos com o espírito certo. É uma experiência intensamente solene viver na expectativa das contas sobre nosso tempo, talentos e influência, que temos de prestar a Deus. ... OA 322.1

No uso dos talentos que lhe são confiados nenhum homem é chamado por Deus para pôr de parte sua responsabilidade individual, a fim de que outro homem faça sua obra por ele. Deus tem indicado uma obra a todo o homem, e este é responsável perante Deus pela forma como esse trabalho é realizado. ... OA 322.2

Não somos chamados para dar conta de nossos talentos aos homens, mas a Deus. Nossa mente, julgamento, tato, sabedoria — são-nos todos concedidos por Deus para serem aperfeiçoados por Ele; e é Deus quem nos pedirá contas pela forma em que empregamos Seus dons. ... OA 322.3

O período de vida de cada um está repleto de tentações, e é mediante a fé em Jesus Cristo somente, que encontraremos graça para nos auxiliar em tempo de necessidade. Mas cada obreiro tem uma vida para viver, um caráter a formar. Cada período de vida traz, com o passar dos anos, algumas oportunidades especiais para trabalhar; e cada ano que passa deve ser aproveitado, melhorado ao máximo da capacidade humana. Isso, com o auxílio divino, revelará aperfeiçoamento, progresso para a frente e para cima, caminhando passo a passo num caminho seguro em direção ao Céu. OA 322.4

Cada dia, cada hora da vida, desde a infância até à juventude, da juventude à meia-idade, e daí para a frente até à velhice, a história de nossa vida está sendo tão fielmente registrada nos livros do Céu como o espelho polido do artista reflete os traços do modelo. Cada dia, cada hora, traz suas vantagens das quais o instrumento humano se deve valer. Não podemos desperdiçar um momento, realizando uma obra negligente para o Senhor. Devemos empregar os talentos que nos foram confiados com fidelidade, zelo, para que a obra impecável, honesta e perfeita possa trazer glória a Deus. Nada menos do que isso será aceito por Ele. Nossa obra neste mundo deve revelar os puros princípios que são vigentes no Céu. Essa é a única espécie de obra que será reconhecida nas cortes do Céu, e tida pelo Senhor como impecável e sagrada. — Manuscrito 28, 1896. OA 322.5