Olhando Para O Alto

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Dinheiro consagrado, 15 de Janeiro

Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores. 1 Timóteo 6:10. OA 18.2

Tanto grandes quanto pequenas somas devem ser consideradas por vós como tesouro confiado por Deus. Quando estais pensando em dispor de meios, orai sobre o assunto a fim de que possais usar os bens do Senhor numa maneira que O agrade. O Senhor deseja que todos que alegam ser Seus seguidores imitem o Seu exemplo. Somos um espetáculo ao mundo, aos anjos e aos homens. Os descrentes estão observando aqueles que professam ser filhos de Deus para verem se em realidade são o que professam ser. Seria coerente falarmos da renúncia própria de Cristo e Seu sacrifício voluntário e agir de modo contrário a Seu exemplo? OA 18.3

Por que as riquezas são chamadas “ímpio Mamom”? É porque mediante as riquezas os homens tornam-se sujeitos à tentação, a agir desonestamente, a utilizá-las como queiram na condescendência com seus desejos, e em cumprir aquilo que sua imaginação inspire. Os que estão de posse de dinheiro correm o perigo de pôr os bens de Deus em mau uso, e por tal meio serem levados a se esquecer de Deus. O povo de Nazaré julgara amar a Deus até que o Senhor Jesus lhes apresentou sua verdadeira condição, e então tornaram-se conscientes de que não estavam observando os mandamentos. OA 18.4

O jovem rico pensara que amava a Deus até que Jesus lhe revelou seu ídolo e demonstrou-lhe que estava fazendo de suas posses um deus. Ele viera a Cristo para perguntar: “O que me falta?” A resposta foi: “Vende tudo o que tens, dá-o aos pobres e terás um tesouro nos Céus; depois, vem e segue-Me.” Lucas 18:22. ... OA 18.5

Aqueles que foram agraciados com posses pelo Senhor são postos sob pesada responsabilidade. Não devem investir dinheiro meramente para a satisfação de desejos egoístas, pois tudo quanto for gasto desse modo corresponde ao que foi retido do tesouro do Senhor. Pela soberana bondade de Deus, o Espírito Santo opera mediante o agente humano e o faz empreender menores ou maiores investimentos na causa de Deus a fim de fazê-los redundar para a glória de Deus. OA 19.1

Sempre que pensares em utilizar o dinheiro do Senhor para tua própria satisfação egoísta, lembra-te de que há muitos que estão em extrema pobreza e não podem adquirir comida ou roupa, e que são a herança de Deus. Devemos fazer o bem a todos os homens, e especialmente àqueles que são os domésticos da fé. Se aqueles que têm abundantes meios são agentes de Deus ao negociarem dignamente, empregarão seus tesouros de maneira sábia de modo a que nenhum dos que são da família da fé necessite passar fome ou nudez. — Carta 90, 1895. OA 19.2