Olhando Para O Alto

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O verdadeiro amor não se oculta, 22 de Abril

Assim, pois, pelos seus frutos os conhecereis. Mateus 7:20. OA 130.4

A lei de Deus é a transcrição de Seu caráter. Aqueles que professam guardar essa lei, mas falham em demonstrar que amam a Deus com o coração, mente, e força, que não se dedicam sem reservas a Seu serviço nem observam os primeiros quatro mandamentos, que ordenam supremo amor por Deus, nem os últimos seis, que determinam amor desinteressado pelos semelhantes, não são filhos obedientes. ... OA 130.5

O verdadeiro amor a Deus sempre se manifestará. Não pode ser oculto. Aqueles que guardam os mandamentos de Deus em verdade revelarão o mesmo amor que Cristo revelou por Seu Pai e por Seus semelhantes. Aquele em cujo coração Cristo habita revelará a Cristo no caráter, em sua obra em benefício da família da fé, e em benefício daqueles que precisam receber o conhecimento da verdade. Ele deve sempre mostrar pelas boas obras o fruto de sua fé, revelando a Cristo por palavras amoráveis e atos de misericórdia. Deve mostrar que crê que a lei de Deus não é apenas para ser crida numa forma teórica, mas ser praticada na vida como um princípio vivo, essencial. ... OA 130.6

A prática da lei de Deus é o fruto de Sua graça no coração. Obedecendo a esta lei nos lembramos diariamente de que Deus é o doador de tudo quanto mantemos em custódia. Ele nos supre com tudo quanto possuímos. Graças a Sua misericórdia e amor é que temos força para trabalhar. Ele abre caminhos pelos quais podemos obter tesouros terrestres, não para que o eu seja exaltado, não para que o tesouro obtido seja armazenado, mas para que o nome de Deus seja glorificado, que o necessitado seja ajudado, que o tesouro de Deus possa ser suprido com aquilo que Ele reivindica em ofertas e donativos, para que a obra de elevar o padrão da verdade nas regiões distantes não definhe, mas siga em frente e para o alto. OA 130.7

A responsabilidade de guardar os interesses da causa e da obra de Deus jaz sobre todos quantos se consagram a Ele como coobreiros Seus. Devem viver a verdade que alegam crer. Devem manter a Cristo constantemente diante de si como Modelo, e por suas boas obras fazer com que o louvor flua de corações famintos e sedentos pelo Pão da Vida. Não apenas devem atender às necessidades espirituais daqueles que estão buscando ganhar para Cristo, mas devem suprir suas necessidades temporais. Essa obra de misericórdia e amor está sempre presente, e por desempenhá-la fielmente os servos de Deus devem revelar o que a verdade tem feito por eles. Devem ser mordomos fiéis, não somente da verdade evangélica, mas de todas as bênçãos que Deus lhes concedeu. Não somente devem falar palavras de simpatia, mas demonstrar por seus atos a realidade de sua simpatia e amor. — Manuscrito 20, 1894. OA 131.1