Nossa Alta Vocação

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Caridade, o último degrau, 8 de Março

E, sobre tudo isto, revesti-vos de caridade, que é o vínculo da perfeição. Colossences 3:14. AV 68.1

O seguinte degrau da escada é a caridade. Acrescentai “ao amor fraternal caridade”, ou amor. O amor a Deus e ao próximo constituem todo o dever do homem. Sem amor fraternal não podemos manifestar a graça do amor a Deus e ao próximo. AV 68.2

Este último degrau na escada proporciona à vontade uma nova mola de ação. Cristo oferece um amor que excede ao entendimento. Esse amor não é uma coisa conservada à parte de nossa vida, mas toma posse de todo o nosso ser. O Céu para onde o cristão está ascendendo só será alcançado pelos que possuem esta graça suprema. Esta é a nova afeição que impregna a vida. A antiga é deixada para trás. O amor é a grande força dominante. Quando o amor dirige, todas as faculdades da mente e do espírito se conjugam. O amor a Deus e o amor aos homens darão o seguro título ao Céu. AV 68.3

Ninguém pode amar a Deus supremamente e transgredir um de Seus mandamentos. O coração abrandado e rendido pela beleza do caráter de Cristo e regido pelas puras e elevadas regras que Ele nos deu, porá em prática o que aprendeu do amor, e seguirá a Jesus imediatamente com humilde obediência. O poder vivo da fé revelar-se-á em atos de amor. AV 68.4

Que demonstração temos de possuir o amor puro, sem mistura? Deus estabeleceu uma norma — Seus mandamentos. “Aquele que tem os Meus mandamentos e os guarda, este é o que Me ama.” João 14:21. As palavras de Deus precisam de lugar permanente em nosso coração. AV 68.5

Temos de amar a nossos irmãos como Cristo nos amou. Temos de ser pacientes e bondosos, e ainda falta alguma coisa — precisamos amar. Cristo diz-nos que precisamos perdoar os que erram, até setenta vezes sete. ... Quando se perdoa muito, o coração muito ama. O amor é uma tenra planta. Necessita de ser constantemente cultivada, do contrário seca e morre. AV 68.6

Todas estas graças precisamos possuir. Importa subir toda a extensão da escada. — Manuscrito 13, 1884. AV 68.7