Nossa Alta Vocação

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Alegria pelo sofrimento com Cristo, 3 de Novembro

Amados, não estranheis a ardente prova que vem sobre vós, para vos tentar, como se coisa estranha vos acontecesse; mas alegrai-vos no fato de serdes participantes das aflições de Cristo, para que também na revelação da Sua glória vos regozijeis e alegreis. 1 Pedro 4:12, 13. AV 311.1

Nem sempre consideramos que a santificação que tão ansiosamente desejamos e pela qual oramos com tanto fervor, é realizada por meio da verdade e, pela providência de Deus, pela maneira por que menos esperamos. Quando buscamos alegria, eis que vêm aflições. Quando esperamos paz, temos freqüentemente desconfiança e dúvida porque nos achamos imersos em provações que não nos é dado evitar. Nessas provações estamos recebendo a resposta a nossas orações. A fim de que sejamos purificados, o fogo da aflição se deve atear sobre nós, e nossa vontade levada em conformidade com a de Deus. ... Deus vê por bem pôr-nos num curso de disciplina que nos é essencial antes de estarmos aptos para as bênçãos que cobiçamos. Não devemos desanimar-nos e dar lugar à dúvida, e pensar que nossas orações não são ouvidas. Mas devemos descansar mais plenamente em Cristo, e deixar o caso com Deus, a fim de que responda a nossas orações a Seu modo. AV 311.2

Deus não prometeu conceder Suas bênçãos pelos meios assinalados por nós. ... Os planos de Deus são sempre os melhores, se bem que nem sempre os possamos discernir. A perfeição do caráter cristão só pode ser obtida mediante esforços, conflitos, abnegação. Não contamos sempre com isso, e não consideramos necessário o penoso e muitas vezes dilatado processo de purificação, para que nos conformemos à imagem de Cristo. Deus atende com freqüência nossas orações da maneira pela qual menos esperamos. Leva-nos a situações as mais difíceis, para revelar o que está no coração. Para levar avante o desenvolvimento das graças cristãs, Ele nos colocará em circunstâncias que exigirão mais esforço de nossa parte a fim de manter a fé em ativo exercício. AV 311.3

Conservemos em mente quão inestimavelmente preciosos são os dons de Deus — as graças de Seu Espírito — e não recuaremos do difícil processo, por mais penoso ou humilhante que nos seja. — Carta 9, 1873. AV 311.4