Nossa Alta Vocação

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Pequeninas coisas grandes, 11 de Agosto

Apanhai-me as raposas, as raposinhas, que devastam os vinhedos, porque as nossas vinhas estão em flor. Cantares 2:15. AV 225.2

Deus requer que sejamos justos em assuntos de importância, ao mesmo tempo que nos diz que a fidelidade nas coisas pequeninas nos habilitará para mais elevadas posições de confiança. ... AV 225.3

As boas qualidades que muitos possuem acham-se ocultas e, em vez de atrair pessoas para Cristo, eles as repelem. Caso essas pessoas pudessem ver a influência de suas maneiras descorteses e rudes expressões sobre os incrédulos, e quão ofensiva é tal conduta aos olhos de Deus, haviam de reformar seus hábitos; pois a falta de cortesia é uma das maiores pedras de tropeço dos pecadores. Cristãos egoístas, azedos, queixosos, barram o caminho, de modo que os pecadores não se interessam em aproximar-se de Cristo. AV 225.4

Pudéssemos olhar sob a superfície das coisas, veríamos que metade da miséria da vida é criada por sobrancelhas carregadas e linguagem áspera que tanto podiam ser evitados como deixados de evitar. Muitos criam um inferno na Terra para si mesmos e para aqueles a quem deviam confortar e beneficiar. Estes não merecem o nome de cristãos. ... AV 226.1

Algumas pessoas falam de maneira áspera, descortês, ferindo os sentimentos dos outros, e depois se justificam, dizendo: “É meu modo de ser; eu sempre digo exatamente o que penso”; e exaltam esse traço mau de caráter como uma virtude. Sua conduta indelicada deve ser firmemente repreendida. AV 226.2

Aquela palavra dura deve ser calada, aquela desconsideração egoísta pela felicidade de outros deve ceder lugar à simpatia e às atenções. A verdadeira cortesia, unida à verdade e à justiça, tornarão a vida não somente útil, mas fragrante. ... AV 226.3

Integridade, justiça e bondade cristãs, aliadas, fazem uma bela combinação. A cortesia é uma das graças do Espírito. É um atributo do Céu. Os anjos nunca se encolerizam, nunca são invejosos, egoístas e ciumentos. Não lhes escapam dos lábios palavras rudes. E, se devemos ser companheiros seus, também nós devemos ser delicados e corteses. — The Review and Herald, 1 de Setembro de 1885. AV 226.4