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Maldição ou bênção? 7 de Julho

Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam. Mateus 6:19. AV 190.1

Tesouros são as coisas que dominam a mente e absorvem a atenção, excluindo a Deus e a verdade. O amor do dinheiro, ... era a paixão dominante na época dos judeus. ... Nosso Salvador fez decidida advertência contra acumular os tesouros da Terra. AV 190.2

Todos os ramos de negócios, todos os modos de emprego, estão sob as vistas de Deus; e a todo cristão se tem dado a capacidade de fazer algo na causa do Mestre. Quer estejam empenhados em trabalho no campo, no comércio, ou no escritório, serão os homens considerados responsáveis diante de Deus pelo emprego sábio e honesto de seus talentos. São justamente tão responsáveis diante de Deus por seu trabalho como o ministro que labuta na Palavra e na doutrina o é pelo dele. ... — Conselhos sobre Mordomia, 142, 143. AV 190.3

As propriedades que são entesouradas na Terra demonstrar-se-ão apenas uma maldição; mas se forem consagradas à edificação da causa da verdade, para que Deus seja honrado, e pessoas sejam salvas, não se demonstrarão maldição, antes bênçãos. É necessário dinheiro para promover toda boa causa; e como certos homens foram dotados de mais capacidade para adquirir fortuna que outros, devem pôr seus talentos com os banqueiros, para que o Senhor receba o Seu com os juros em Sua vinda. ... AV 190.4

Os que são prontos e dispostos a empregar seus recursos na causa de Deus, serão abençoados em seus esforços para adquirir dinheiro. Deus criou a fonte das riquezas. Ele deu a luz solar e o orvalho, e a chuva, e fez com que florescesse a vegetação. Beneficiou os homens com capacidades mentais e físicas, e habilitou-os a adquirir bens, de modo que Sua causa fosse e mantida por Seus professos filhos. Os necessitados estão ao redor de nós, e Deus é glorificado quando o pobre e o aflito são ajudados e confortados. Não é pecado adquirir e controlar bens como mordomos de Deus, conservando-os apenas até que Ele os reivindica para as necessidades de Sua obra. — The Review and Herald, 18 de Setembro de 1888. AV 190.5

Cumpre-nos ter sempre em mente que estamos em sociedade com Deus. Sua obra e Sua causa demandam a primeira consideração. — Manuscrito 13, 1896. AV 190.6