Nossa Alta Vocação

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Alegria no serviço humilde, 29 de Junho

Senhor, que queres que faça? Atos dos Apóstolos 9:6. AV 181.4

Não importa qual seja nossa posição nem quão limitadas sejam as nossas aptidões, temos uma obra a fazer para o Mestre. Nossas graças desenvolvem-se e amadurecem pelo exercício. Tendo a verdade de Deus a arder no coração, não podemos ficar ociosos. A felicidade que experimentaremos em fazer, compensará mesmo nesta vida cada esforço. Unicamente os que experimentaram a felicidade resultante do abnegado esforço no serviço de Cristo podem falar do assunto com a devida compreensão. É na verdade tão pura alegria, tão profunda, que a linguagem não a pode exprimir. AV 181.5

“... Através da vida transitória
Tendes a cargo uma obra especial;
Humilde pode ser, e ser inglória, E pode ser também de elevado ideal.
Ninguém, senão só tu, pode fazê-la.
‘Que queres Tu que eu faça?’ indagarás,
E olhando a glória de teu Redentor,
E recebendo luz só do Senhor,
Em cada ação honrá-Lo buscarás,
Sem o eu manchar dessa obra o resplendor.” ...
AV 181.6

Podemos ter Cristo conosco enquanto empenhados em nossas ocupações diárias. Onde quer que estejamos, o que quer que façamos, podemos em verdade ser enobrecidos porque nos achamos unidos a Cristo. Podemos tornar nossos humildes deveres da vida enobrecidos e santificados mediante a certeza do amor de Deus. O trabalhar por princípio nas mais humildes vocações reveste-as de dignidade. A consciência de sermos realmente os servos de Cristo dará mais elevado teor de caráter a nossos deveres de cada dia sempre alegres, pacientes, longânimos e gentis. ... AV 182.1

Se vos demonstrais firmes nos princípios, destemidos no dever, zelosos no buscar exemplificar a Cristo em vosso trabalho diário, todavia humildes, brandos e amáveis, pacientes e perdoadores, prontos a sofrer e perdoar injúrias, sereis uma carta viva, conhecida e lida por todos os homens. — Carta 9, 1873. AV 182.2