Nos Lugares Celestiais

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Revestidos da justiça de Cristo, 14 de Fevereiro

Bem-aventurados aqueles cujas maldades são perdoadas, e cujos pecados são cobertos. Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não imputa o pecado. Romanos 4:7, 8. NLC 48.2

Bem pode nosso coração volver-se ao nosso Redentor com a mais perfeita confiança, quando pensamos no que Ele fez por nós, mesmo quando ainda éramos pecadores. Pela fé podemos descansar em Seu amor. “O que vem a Mim de maneira nenhuma o lançarei fora.” João 6:37. NLC 48.3

Coisa terrível seria estar na presença de Deus revestidos de roupagens de pecado, sabendo que Seus olhos lêem todos os segredos de nossa vida. Mas, pela eficácia do sacrifício de Cristo podemos estar perante Deus puros e imaculados, expiados e perdoados os nossos pecados. “Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.” 1 João 1:9. O pecador remido, trajando as vestes da justiça de Cristo, pode, aperfeiçoado pelos méritos do Salvador, ficar na presença de um Deus que aborrece o pecado. — The Review and Herald, 5 de Maio de 1910. NLC 48.4

Apenas pela fé no nome de Cristo pode o pecador salvar-se. ... A fé em Cristo não é obra da natureza, mas, sim, atuação de Deus sobre o espírito humano, efetuada na vida pelo Espírito Santo, que revela a Cristo, como Cristo revelou o Pai. “A fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não vêem.” Hebreus 11:1. Com seu poder de justificar e santificar, está acima daquilo a que os homens chamam ciência. É a ciência das realidades eternas. A ciência humana é muitas vezes ilusória e desencaminhadora, mas essa ciência celestial jamais desencaminha. É tão simples que uma criança a pode compreender, e todavia os homens mais eruditos não a podem explicar. É inexplicável e imensurável, está além da capacidade humana expressá-la. — The Review and Herald, 3 de Novembro de 1904. NLC 48.5

Que inexprimível amor manifestou o Salvador para com os filhos dos homens! Não só afasta Ele o estigma do pecado, mas também limpa e purifica a alma, vestindo-a das roupagens de Sua própria justiça, que é imaculada, tecida nos teares do Céu. Ele não só alivia da maldição o pecador, mas leva-o à união consigo, fazendo incidir sobre ele os brilhantes raios de Sua justiça. O Universo celestial dá-lhe as boas-vindas, e ele é aceito no amado Filho de Deus. Que glória pode o homem caído, mediante arrependimento e fé, devolver a Deus! — The Review and Herald, 23 de Maio de 1899. NLC 49.1