Nos Lugares Celestiais

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“Onde estão vossas afeições?”, 27 de Outubro

Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus. Pensai nas coisas que são de cima e não nas que são da Terra. Colossences 3:1, 2. NLC 315.4

Podemos ter altas antecipações acerca das coisas desta vida, mas deparar-nos-emos com decepções. Veremos que essas antecipações se esfumarão. Eis, porém, “uma herança incorruptível, incontaminável e que se não pode murchar, guardada nos Céus para vós”. 1 Pedro 1:4. É preciso que fixemos nossos pensamentos nas coisas que permanecem, não nas que passam com o uso. Se fixarmos nossas esperanças no mundo futuro, imortal, não nos decepcionaremos. NLC 316.1

Quando Cristo veio ao mundo, viu Ele que os homens haviam deixado fora de cogitação a vida futura, eterna. Ele veio para nos pôr ao alcance essa vida, a fim de que, contemplando-a, fôssemos levados a mudar nossa atitude para com as coisas da vida presente, e nossas afeições fossem colocadas nas coisas de cima, e não nas da terra, que tão logo hão de passar. A sombra que Satanás fez intervir entre nossa vida e Deus, Cristo procura afastar, para que a vista de Deus e da eternidade se torne clara. Conquanto Ele não despreze este mundo, coloca-o em seu devido lugar de subordinação. E então coloca as coisas da eternidade em sua relativa importância perante nós, para que fixemos o olhar da fé no invisível. As coisas de interesse temporal têm poder para absorver os pensamentos e afeições, e é importante que estejamos constantemente a nos educar e treinar nossos pensamentos para que demorem em coisas de interesse eterno. Far-nos-á isso infelizes? Trará dificuldades à nossa vida, aqui? Não, com efeito! ... Quanto mais do Espírito de Deus, quanto mais de Sua graça for introduzido em nossa vida diária, tanto menos atrito haverá, tanto mais felicidade fruiremos, e tanto mais comunicaremos a outros. — The Review and Herald, 8 de Março de 1892. NLC 316.2

Deus não pretende que a eternidade nos domine por tal forma que nos inabilite para os deveres da vida; e nunca isso fará, se acostumarmos nossa mente a demorar nos temas da eternidade, e os misturarmos com os deveres de nossa vida. A contemplação das realidades eternas não nos incapacitará para os deveres desta vida. Todos os esforços e atividades úteis da vida devem revelar-se-nos como circundados de um santo arco-íris de promessa. — The Review and Herald, 2 de Fevereiro de 1897. NLC 316.3