Nos Lugares Celestiais

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Maravilhosa graça! 28 de Janeiro

A vós graça e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e da do Senhor Jesus Cristo. Efésios 1:2. NLC 30.1

“A vós graça.” Tudo devemos à livre graça de Deus. A graça, no concerto, ordenou nossa adoção. A graça, no Salvador, efetuou nossa redenção, nossa regeneração, e nossa exaltação à qualidade de herdeiros com Cristo. Não porque O amássemos primeiro, foi que Deus nos amou a nós; mas, “Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores”. Romanos 5:8. Embora, por nossa desobediência, tenhamos merecido o desprazer e condenação de Deus, Ele não nos abandonou, deixando-nos a lutar com o poder do inimigo. Anjos celestiais travam nossas batalhas em nosso lugar, e, cooperando com eles podemos ser vitoriosos sobre os poderes do mal. NLC 30.2

Nunca teríamos aprendido o sentido da palavra “graça”, se não tivéssemos caído. Deus ama os anjos, sem pecado, que fazem o Seu serviço e são obedientes a todas as Suas ordens, mas Ele não lhes concede graça. Esses seres celestiais nada sabem acerca de graça; nunca tiveram dela necessidade, pois nunca pecaram. A graça é um atributo de Deus, manifestado a seres humanos imerecedores. Nós mesmos não a buscamos, mas foi enviada em nossa busca. Deus Se alegra em conceder essa graça a todos os que dela têm fome, não porque sejamos dignos, mas justamente por sermos tão radicalmente indignos. Nossa necessidade é a qualificação que nos dê a certeza de que receberemos esse dom. — The Review and Herald, 15 de Outubro de 1908. NLC 30.3

O suprimento de graça nas mãos de Deus, está aguardando o pedido de toda pessoa aflita pela doença do pecado. Ela curará toda doença espiritual. Por meio dela os corações podem ser limpos de toda contaminação. É o remédio evangélico para todo aquele que crê. — Manuscrito 75a, 1900. NLC 30.4

Podemos consignar progresso diário no caminho ascendente da santidade, e todavia encontraremos alturas ainda maiores a galgar; mas toda tensão do músculo espiritual, cada esforço do coração e do cérebro, traz à luz a abundância do suprimento de graça que nos é necessário à medida que progredimos. Quanto mais contemplarmos essas riquezas, tanto mais entraremos de posse delas, e tanto mais revelaremos os méritos do sacrifício de Cristo, a proteção de Sua justiça, Seu inexprimível amor, a plenitude de Sua sabedoria, e Seu poder de nos apresentar ao Pai sem mácula ou ruga ou coisa semelhante. — Manuscrito 20, 1899. NLC 30.5