Nos Lugares Celestiais

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A vereda do sacrifício, 6 de Agosto

E dizia a todos: Se alguém quer vir após Mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-Me. Lucas 9:23. NLC 230.1

Cristo declara que, como Ele vivia, devemos nós viver. ... NLC 230.2

Seus passos guiam pelo caminho do sacrifício. Através de nosso viver deparam-se-nos muitas oportunidades para o serviço. Por toda parte, ao nosso redor, há portas abertas para nosso préstimo. Pelo reto uso do talento da fala podemos muito fazer pelo Mestre. As palavras são um poder para o bem, quando repletas da ternura e simpatia de Cristo. O dinheiro, a influência, o tato, o tempo e as forças — tudo são dons confiados a nós, para nos tornar mais úteis aos que nos cercam, e maior honra ao nosso Criador. NLC 230.3

Muitos julgam que seria privilégio visitar os cenários da vida de Cristo na Terra, andar onde Ele andou, contemplar o lago onde Ele gostava de ensinar, e os vales e colinas onde tantas vezes pousaram os Seus olhos; não precisamos, porém, ir à Palestina para seguir os passos de Jesus. Acharemos Suas pegadas junto ao leito do enfermo, nas favelas da pobreza, nos apinhados becos das grandes cidades, e em todo lugar onde haja corações humanos em necessidade de consolação. — The Review and Herald, 29 de Fevereiro de 1912. NLC 230.4

Justamente como nós rastreamos o leito de um ribeirão pela linha de viva vegetação que ele produz, assim Cristo podia ser reconhecido nos atos de misericórdia que Lhe assinalavam o caminho a cada passo. Aonde quer que Ele fosse, irrompia a saúde, e a felicidade Lhe seguia os passos. Os cegos e os surdos regozijavam-se em Sua presença. A face de Cristo era a primeira que muitos olhos já haviam contemplado; Suas palavras, as primeiras que lhes alcançaram o ouvido. Suas palavras aos ignorantes abriam-lhes a fonte da vida. ... Dispensava Suas bênçãos, abundante e continuamente. Elas eram os acumulados tesouros da eternidade, a rica dádiva do Senhor ao homem. — The Review and Herald, 25 de Abril de 1912. NLC 230.5

Milhões sobre milhões de indivíduos prestes a perecer, presos em cadeias de ignorância e pecado, nunca nem ao menos ouviram do amor que Cristo lhes tem. Se se invertessem as condições deles com as nossas, que desejaríamos que eles nos fizessem? Tudo isso, tanto quanto está em nosso poder, estamos sob a mais solene obrigação de fazer em seu favor. A regra de vida apresentada por Cristo, pela qual cada um terá de subsistir ou cair no juízo, é: “Tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós.” Mateus 7:12. — The Review and Herald, 29 de Fevereiro de 1912. NLC 230.6