Nos Lugares Celestiais

163/366

Separados das coisas terrenas, 11 de Junho

E não comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas, mas, antes, condenai-as. Efésios 5:11. NLC 171.5

Muitos professos cristãos são bem representados pela videira deitada no chão, entrelaçando seus rebentos com as raízes e sujeiras que encontra. A todos esses vem a mensagem: “Saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis nada imundo, e Eu vos receberei; e Eu serei para vós Pai, e vós sereis para Mim filhos e filhas, diz o Senhor todo-poderoso.” 2 Coríntios 6:17, 18. NLC 171.6

Há condições a cumprir, se quisermos ser abençoados e honrados por Deus. Devemos separar-nos do mundo, e recusar tocar as coisas que possam separar de Deus nossas afeições. Deus tem as primeiras e mais altas reivindicações sobre Seu povo. Ponde vossas afeições nEle e nas coisas celestiais. Deveis separar-vos de tudo que seja terreno. Sois exortados a não tocar em nada imundo, pois tocando-as vós mesmos vos tornareis impuros. É-vos impossível unir-vos aos corruptos e todavia permanecerdes puros. “Que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E que concórdia há entre Cristo e Belial?” 2 Coríntios 6:14, 15. NLC 172.1

Deus e Cristo e o exército celestial querem que o homem saiba que, se se unir com os corruptos, tornar-se-á corrupto. Amplas providências foram tomadas para que sejamos erguidos das regiões baixas da Terra, e nossas afeições se prendam em Deus e em coisas celestiais. ... NLC 172.2

Todas as nossas ações são afetadas por nossa experiência religiosa. Se nossa experiência se basear em Deus, se diariamente provarmos o poder do mundo por vir e tivermos a comunhão do Espírito; se diariamente nos apegarmos mais firmemente à vida superior, então princípios santos e enobrecedores serão entretecidos conosco, e ser-nos-á tão natural buscar a pureza, e santidade e separação do mundo, como é para os anjos da glória executar a missão de amor que lhes é designada. NLC 172.3

Nossa consagração a Deus tem de ser um princípio vivo, entretecido com a vida, e levando à abnegação e renúncia. Tem de estar na base de todos os nossos pensamentos, e ser a mola de toda ação. Isso nos elevará acima do mundo e nos separará de sua influência poluidora. — The Review and Herald, 2 de Janeiro de 1900. NLC 172.4