Minha Consagração Hoje

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Deus tem um desígnio em cada prova, 30 de Março

Amados, não estranheis a ardente prova que vem sobre vós, para vos tentar, como se coisa estranha vos acontecesse; mas alegrai-vos no fato de serdes participantes das aflições de Cristo, para que também na revelação da Sua glória vos regozijeis e alegreis. 1 Pedro 4:12, 13. MCH 85.1

Certa noite um cavalheiro que estava muito abatido, por causa de profunda aflição, andava num pomar onde observou uma romeira podada quase até o tronco. Muito admirado, ele perguntou ao hortelão por que motivo a planta estava em tais condições, e recebeu uma resposta que esclareceu satisfatoriamente as mágoas de seu próprio coração ferido. “Senhor”, disse o hortelão, “esta planta era tão viçosa, que não produzia outra coisa senão folhas. Fui obrigado a podá-la desta maneira; e quando foi podada assim, logo começou a produzir frutos.” MCH 85.2

Nossos sofrimentos não provêm da Terra. Em cada aflição, Deus tem um propósito a realizar em nosso benefício. Cada golpe que destrói um ídolo, cada providência que diminui nosso apego à Terra e aumenta a nossa afeição para com Deus, é uma bênção. A poda pode ser penosa por algum tempo, mas depois “produz um fruto pacífico de justiça”. Hebreus 12:11. Devemos receber com gratidão o que quer que seja que desperte nossa consciência, eleve os pensamentos e enobreça a vida. Os galhos sem frutos são cortados e lançados ao fogo. Sejamos gratos, pois, porque mediante a dolorosa poda nós podemos manter ligação com a Videira viva. E se sofrermos com Cristo, também com Ele reinaremos. A mesma provação que tão severamente abala a nossa fé, e faz parecer que Deus nos tenha abandonado, é a que mais nos aproxima dEle, para que lancemos as nossas cargas aos pés de Cristo e experimentemos a paz que, em troca, Ele nos concede. ... Deus ama a mais humilde de Suas criaturas e cuida dela, e nós não podemos desonrá-Lo mais do que pondo em dúvida Seu amor para conosco. Cultivemos, pois, aquela fé viva, que confia nEle na hora de sofrimento e provação. — The Review and Herald, 10 de Abril de 1894. MCH 85.3