Minha Consagração Hoje

112/365

O talento do dinheiro, 22 de Abril

O que semeia pouco pouco também ceifará; e o que semeia em abundância em abundância também ceifará. Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria. 2 Coríntios 9:6, 7. MCH 107.1

Na parábola dos talentos temos duas classes. Uma classe representada pelo servo diligente, e a outra pelo mau e infiel servo. Ambos receberam dinheiro em confiança de seu senhor. Um sai a ganhar com dedicação, buscando oportunidades de usar seu confiado dom e de tal maneira atua que outros são abençoados e beneficiados. Não vive simplesmente para agradar a si mesmo, para conseguir benefícios próprios, para se deleitar em prazeres e divertimentos, buscando satisfazer os deleites carnais, com o pensamento de que seja este o objetivo da vida; mas pensa sobriamente e lembra-se que sua vida religiosa é curta. — The Youth’s Instructor, 8 de Junho de 1893. MCH 107.2

É Deus quem dá força aos homens para adquirirem riqueza e Ele concede este dom não como um meio de satisfazermos a nós mesmos, mas para que devolvamos a Deus o que Lhe pertence. Com este objetivo em vista, não é pecado adquirir fortuna. O dinheiro deve ser ganho pelo trabalho. Todo jovem deve ser ensinado a adquirir hábitos de diligência. A Bíblia não condena alguém por ser rico, se adquiriu fortuna honestamente. É o apego egoísta ao dinheiro, e seu emprego indevido, que é a raiz de todos os males. A riqueza será uma bênção se a considerarmos como sendo do Senhor; se a recebermos com gratidão e, de igual maneira, a devolvermos ao Doador. — Testimonies for the Church 6:452, 453. MCH 107.3

O dinheiro é de grande valor, porque pode realizar grande bem. Nas mãos dos filhos de Deus é alimento para o faminto, água para o sedento, vestido para o nu. É proteção para o opresso, e meio para socorrer o enfermo. Mas o dinheiro não é de mais valor que a areia, a não ser que o empreguemos para prover às necessidades da vida, para bênção de outros, e para o desenvolvimento da obra de Cristo. — Parábolas de Jesus, 351. MCH 107.4