Maranata — O Senhor Vem!

342/365

Ocupação aprazível, 8 de Dezembro

Meu Pai trabalha até agora, e Eu trabalho também. João 5:17. Ma 355.2

O Céu é um lugar de interessada atividade; no entanto, para o cansado e oprimido, para os que pelejaram a boa peleja da fé, será um glorioso descanso; pois seus serão a juventude e o vigor da imortalidade, e não mais terão de combater contra o pecado e Satanás. Para esses dinâmicos obreiros, um estado de eterna indolência seria enfadonho. Não seria Céu para eles. — Orientação da Criança, 354. Ma 355.3

Aos moradores do Éden foi confiado o cuidado do jardim, “para o lavrar e o guardar”. Sua ocupação não era cansativa, antes agradável e revigoradora. Deus indicou o trabalho como uma bênção para o homem, a fim de ocupar-lhe o espírito, fortalecer o corpo e desenvolver as faculdades. Na atividade mental e física Adão encontrava um dos mais elevados prazeres de sua santa existência. ... Ma 355.4

Aqueles que consideram o trabalho como maldição, acompanhado embora de cansaço e dor, estão acalentando um erro. Os ricos freqüentemente olham com desdém para as classes trabalhadoras; mas isto está inteiramente em desacordo com o propósito de Deus ao criar o homem. O que são as posses do mais abastado mesmo, em comparação com a herança proporcionada ao nobre Adão? Contudo, Adão não devia estar ocioso. Nosso Criador, que compreende o que é necessário para a felicidade do homem, designou a Adão o seu trabalho. A verdadeira alegria da vida é encontrada apenas pelos homens e mulheres do trabalho. — Patriarcas e Profetas, 50. Ma 355.5

No Céu constantemente está sendo efetuado trabalho. Não há ociosos ali. “Meu Pai trabalha até agora — disse Cristo — e Eu trabalho também”. João 5:17. Não podemos supor que quando chegar o triunfo final e recebermos as mansões preparadas para nós, a ociosidade será nosso quinhão — que permaneceremos num jubiloso estado de inatividade. — The Review and Herald, 17 de Maio de 1898. Ma 356.1

É desígnio de Deus que todos sejam operosos. Os incansáveis animais de carga correspondem ao fim para que foram criados, melhor que o homem indolente. Deus é trabalhador constante. Os anjos são trabalhadores; são ministros de Deus para com os filhos dos homens. Os que aguardam um Céu de inatividade ficarão decepcionados; pois a ordem celeste não provê lugar algum para satisfação da indolência. — Conselhos aos Professores, Pais e Estudantes, 280. Ma 356.2