Exaltai-o

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O pão da vida renova a natureza espiritual, 6 de Abril

Este é o pão que desce do Céu, para que todo o que dele comer não pereça. João 6:50. EXA 117.5

Há grande necessidade de manter o próprio eu sob controle quando estamos à espreita para aproveitar-nos de um passo em falso da parte de um irmão, de uma irmã ou de um amigo. Embora não reconheçamos que o objetivo de difamar a outra pessoa é exaltar o próprio eu, a exaltação de si mesmo está por trás da prática de notar as faltas dos outros. Toda pessoa deve se lembrar que é melhor estar de sobreaviso, e fazer caminhos retos para os próprios pés, para que não se extravie o que é manco. Nenhum de nós corre o perigo de ser muito devoto, ou de possuir demasiada semelhança de caráter com Cristo. O remédio para a dessemelhança com Cristo e não dar motivo para que seja difamado o vosso bom nome, é viver humildemente, e continuar olhando para Jesus com devota vigilância, até ser transformado à semelhança de Seu belo caráter. EXA 118.1

A pessoa não pode satisfazer-se com formas, máximas e tradições. O clamor da alma deve ser: dai-me o pão da vida; oferecei um copo cheio a minha ressequida natureza espiritual, para que eu seja reanimado e revigorado; mas não vos intrometais nem vos interponhais entre mim e o meu Redentor. Deixai-me vê-Lo como meu ajudador, como homem de dores e que sabe o que é padecer. Tu, ó Senhor, precisas ser o meu ajudador. Tu foste ferido pelas minhas transgressões, moído pelas minhas iniqüidades,... e por Tuas pisaduras eu fui sarado. EXA 118.2

Cristo foi crucificado pelos nossos pecados, e ressuscitado do sepulcro aberto para nossa justificação; e Ele proclama em triunfo: “Eu sou a ressurreição e a vida.” João 11:25. Jesus vive como nosso intercessor perante o Pai. Ele levou os pecados do mundo inteiro, e não fez de um homem mortal um portador de pecados para outros. Nenhum homem pode suportar o peso de seus próprios pecados. O Crucificado levou todos eles, e toda pessoa que nEle crê não perecerá, mas terá vida eterna. EXA 118.3

O discípulo de Cristo será habilitado por Sua graça para toda provação e prova, ao buscar a perfeição de caráter. Se desviar o olhar de Jesus para alguma outra pessoa, ou para alguma outra coisa, ele às vezes cometerá erros; mas logo que é advertido de seu perigo, fixa novamente os olhos em Jesus, no qual se concentra sua esperança de vida eterna, e coloca os pés nas pegadas de seu Senhor e prossegue a jornada com segurança. Alegra-se, dizendo: Ele vive, e é o meu intercessor perante Deus. Ele ora por mim. É o meu advogado e me reveste da perfeição de Sua própria justiça. Isto é tudo que eu solicito para ser habilitado a suportar vergonha e opróbrio por causa do Seu precioso nome. Se Ele permitir que eu sofra perseguição, dar-me-á graça e o conforto de Sua presença, para que o Seu nome seja glorificado por meio disso. — The Review and Herald, 12 de Maio de 1896. EXA 118.4