E Recebereis Poder

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Um caráter semelhante ao de Cristo, 18 de Fevereiro

Porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus. Colossences 3:3. RP 56.1

Jesus é o modelo perfeito. Em vez de procurar agradar-nos a nós mesmos e seguir nossa própria vontade, procuremos refletir a Sua imagem. Ele era bondoso e cortês, compassivo e terno. Somos semelhantes a Ele nestes aspectos? Procuramos tornar nossa vida perfumada com boas obras? O que necessitamos é a simplicidade de Cristo. Receio que, em muitos casos, um espírito cruel e insensível, que é inteiramente contrário ao do Modelo divino, tenha tomado posse do coração. Este princípio impassível, que tem sido acalentado por tantos e que até tem sido considerado uma virtude, tem de ser completamente removido, para que nos amemos uns aos outros assim como Cristo nos amou. RP 56.2

Não basta que meramente professemos a fé; requer-se algo mais que assentimento nominal. Tem de haver verdadeiro conhecimento, uma experiência genuína nos princípios da verdade como é em Jesus. O Espírito Santo tem de atuar interiormente, introduzindo esses princípios à forte luz de uma consciência esclarecida, para que conheçamos seu poder e os tornemos uma viva realidade. A mente deve prestar obediência à régia lei da liberdade, a lei que o Espírito de Deus grava no coração e torna clara para o entendimento. A expulsão do pecado tem de ser o ato da própria alma, pondo em exercício suas faculdades mais nobres. A única liberdade que a vontade finita pode desfrutar consiste em estar em harmonia com a vontade de Deus, cumprindo as condições que tornam o homem participante da natureza divina, livrando-se da corrupção das paixões que há no mundo. ... RP 56.3

O caráter humano é depravado, deformado pelo pecado e muito diferente do caráter do primeiro homem, quando acabou de ser formado pelas mãos do Criador. Jesus quer tirar a deformidade e o pecado das pessoas, e dar-lhes, em troca, a beleza e a excelência de Seu próprio caráter. Ele Se empenha em renovar a alma pela verdade. O erro não pode realizar essa obra de regeneração; precisamos ter, portanto, boa visão espiritual para discernir entre a verdade e a falsidade, e para não cair na cilada do inimigo. — The Review and Herald, 24 de Novembro de 1885. RP 56.4