E Recebereis Poder

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Nem todas as curas provêm do Espírito Santo, 12 de Julho

Muitos, naquele dia, hão de dizer-Me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em Teu nome, e em Teu nome não expelimos demônios, e em Teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: Nunca vos conheci. Apartai-vos de Mim, os que praticais a iniqüidade. Mateus 7:22, 23. RP 202.1

Necessitamos estar ancorados em Cristo, arraigados e fundados na fé. Satanás opera mediante agentes. Escolhe aqueles que não têm estado a beber das águas vivas, cuja alma está sedenta de novidades e coisas estranhas, e que estão sempre prontos a beber de qualquer fonte que se apresente. Ouvir-se-ão vozes dizendo: “Eis que o Cristo está aqui”, ou “Eis que está ali”; não os devemos crer, porém. Temos inequívocas evidências da voz do Pastor Verdadeiro, e Ele está nos chamando a segui-Lo. Ele diz: “Tenho guardado os mandamentos de Meu Pai.” João 15:10. Conduz Suas ovelhas em humilde obediência à lei de Deus, mas nunca as anima na transgressão dessa lei. RP 202.2

“A voz dos estranhos” (João 10:5) é a voz de alguém que nem respeita nem obedece à santa, justa e boa lei de Deus. Muitos têm grandes pretensões à santidade, e gabam-se das maravilhas que operam curando os doentes, quando não consideram essa grande norma de justiça. Mas pelo poder de quem são essas curas efetuadas? ... RP 202.3

Se aqueles por quem são realizadas curas, acham-se dispostos, por causa dessas manifestações, a desculpar sua negligência da lei de Deus, e continuam em desobediência, ainda que possuam poder em qualquer e toda extensão, não se segue que possuam o grande poder de Deus. Ao contrário, é o poder operador de milagres do grande enganador. Ele é transgressor da lei moral, e emprega todo artifício de que pode lançar mão para cegar os homens a seu verdadeiro caráter. Somos advertidos de que nos últimos dias ele operará com sinais e prodígios de mentira. E continuará com esses prodígios até ao fim do tempo da graça, para que os indique como prova de que ele é um anjo de luz, e não de trevas. — The Review and Herald, 17 de Novembro de 1885. RP 202.4