Cristo Triunfante

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Jesus tornou-se um bebê, 3 de Agosto

Crescia o menino e Se fortalecia, enchendo-Se de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre Ele. Lucas 2:40. CT 242.4

Não podemos compreender como Cristo Se tornou um bebezinho indefeso. ... Seu rosto poderia brilhar com a luz e Seu porte poderia ser imponente e belo. Ele podia ter vindo de modo tal a encantar os que O contemplassem; mas não era essa a maneira como Deus havia planejado que Ele viesse para o seio da família humana. Devia Ele ser semelhante aos que pertenciam à família humana e à raça judaica. Seus traços deveriam ser como os de outros seres humanos, e não devia Ele ter uma beleza tal que as pessoas O considerassem diferente das outras. Devia vir como um entre a família humana e apresentar-Se como homem diante do Céu e da Terra. Veio para tomar nosso lugar, para tornar-Se nosso penhor, para pagar a dívida dos pecadores. Devia viver uma vida pura sobre a Terra, e mostrar que Satanás havia proferido uma falsidade ao alegar que os seres caídos lhe pertenceriam para sempre, e que Deus não lhe poderia arrancar das mãos a raça humana. CT 243.1

As pessoas contemplaram a Cristo primeiro como um bebê, uma criança. Seus pais eram muito pobres, e Ele nada possuía nesta Terra a não ser aquilo que os pobres têm. Passou por todas as provas pelas quais passam os pobres e humildes, da infância à meninice, da juventude à maturidade. ... CT 243.2

Quanto mais pensamos no fato de ter Cristo vindo à Terra como bebê, tanto mais extraordinário nos parece. Como pode ser que um indefeso bebê na manjedoura de Belém seja ainda o divino Filho de Deus? Embora não possamos compreendê-lo, podemos crer que Aquele que criou os mundos Se tornou, em nosso favor, um indefeso bebê. Conquanto mais exaltado que qualquer dos anjos, conquanto tão grande quanto o Pai no trono celeste, Ele Se tornou um conosco. NEle, Deus e a humanidade se tornaram um, e é nesse fato que encontramos a esperança de nossa raça caída. ... CT 243.3

Desde a tenra infância, Cristo viveu uma vida de lutas. Em Sua juventude, trabalhou com Seu pai na oficina de carpinteiro, mostrando assim que no trabalho nada há de que se envergonhar. ... Os preguiçosos não seguem o exemplo que Cristo deu, pois desde a infância foi Ele um modelo de obediência e laboriosidade. Era um agradável raio de sol no círculo doméstico. Fiel e alegremente cumpria Sua parte, fazendo os humildes deveres que era chamado a realizar em Sua vida modesta. Cristo Se tornou um conosco, a fim de que nos pudesse fazer o bem. — The Youth’s Instructor, 21 de Novembro de 1895. CT 243.4