Cristo Triunfante

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A oração fervorosa e persistente, 15 de Julho

Esforçai-vos por entrar pela porta estreita, pois Eu vos digo que muitos procurarão entrar e não poderão. Lucas 13:24. CT 221.6

Cristo resistiu às múltiplas tentações de Satanás em nosso favor, e por Seu nome tornou possível que vencêssemos a Satanás em nosso próprio benefício. Quando estamos sobrecarregados, quando somos oprimidos pela tentação, quando os sentimentos e desejos do coração natural contendem pela vitória, devemos oferecer a nosso Pai celeste orações fervorosas, persistentes, em nome de Cristo; e isso trará Jesus em nosso auxílio a fim de que, mediante Seu eficaz e todo-poderoso nome, possamos obter a vitória e banir a Satanás de nosso lado. Mas não nos devemos vangloriar de estarmos seguros enquanto nada fazemos além de débeis esforços em nosso próprio favor. ... CT 222.1

Nosso perigo não surge da oposição do mundo, mas acha-se na desvantagem de mantermos amizade com o mundo e imitarmos o exemplo daqueles que não amam a Deus ou Sua verdade. A perda de coisas terrenas por amor à verdade, o sofrer grandes inconveniências por lealdade aos princípios, não nos coloca em perigo de perder a fé e a esperança, mas estamos em perigo de sofrer perda por sermos enganados e vencidos pelas tentações de Satanás. As provações cooperarão para o nosso bem se as recebermos e suportarmos sem murmuração, e tenderão a separar-nos do amor ao mundo, levando-nos a confiar mais plenamente em Deus. CT 222.2

Há auxílio para nós somente em Deus. Não nos devemos vangloriar de termos força ou sabedoria próprias, pois nossa força é fraqueza; nosso discernimento, insensatez. Cristo venceu o inimigo em nosso favor, porque Se apiedou de nossa fragilidade e sabia que seríamos vencidos e pereceríamos, caso não viesse em nosso auxílio. ... CT 222.3

Os méritos de Cristo elevam e enobrecem a humanidade, e mediante o nome e a graça de Cristo nos é possível vencer a degradação causada pela Queda e, por intermédio da divina, exaltada natureza de Cristo, sermos ligados ao Infinito. Para nós é perigoso pensar que, por um esforço comum ou simples, poderemos conquistar a recompensa eterna. Consideremos quanto custou ao nosso Salvador no deserto da tentação travar em nosso favor o conflito com o astuto e maligno inimigo. Satanás sabia que tudo dependia de seu sucesso ou fracasso na tentativa de vencer a Cristo com suas múltiplas tentações. Satanás sabia que o plano da salvação seria executado, que seu poder seria retirado, que sua destruição seria certa, se Cristo vencesse a prova que Adão fracassou em suportar. — Manuscrito 65, 1894; The Review and Herald, 5 de Fevereiro de 1895. CT 222.4