A Maravilhosa Graça de Deus

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Invencível, 28 de Setembro

A bênção do Senhor enriquece, e, com ela, Ele não traz desgosto. Provérbios 10:22. MG 280.4

Quando, em sua angústia, Jacó lançou mão do Anjo, e com lágrimas suplicou, o Mensageiro celeste, a fim de provar-lhe a fé, lembrou-o também de seu pecado, e esforçou-se por escapar dele. Mas Jacó não quis demover-se. Aprendera que Deus é misericordioso, e lançou-se à Sua misericórdia. Fez referência ao arrependimento de seu pecado, e implorou livramento. Ao rever a sua vida, foi impelido quase ao desespero; mas segurou firmemente o Anjo, e com brados ardorosos, aflitivos, insistiu em sua petição, até que prevaleceu. MG 280.5

Tal será a experiência do povo de Deus em sua luta final com os poderes do mal. Deus lhes provará a fé, a perseverança, a confiança em Seu poder para os livrar. Satanás esforçar-se-á por aterrorizá-los com o pensamento de que seus casos são sem esperança. ... Terão uma intuição profunda de seus fracassos; e, ao reverem a vida, perder-lhes-ão as esperanças. Lembrando-se, porém, da grandeza da misericórdia de Deus, e de seu próprio arrependimento sincero, alegarão Suas promessas feitas por meio de Cristo aos pecadores desamparados e arrependidos. Sua fé não faltará por não serem suas orações respondidas imediatamente. Apoderar-se-ão da força de Deus, assim como Jacó lançou mão do Anjo; e a expressão de sua alma será: “Não Te deixarei ir, se me não abençoares.” Gênesis 32:26. ... MG 281.1

A história de Jacó é uma segurança de que Deus não repelirá aqueles que foram atraídos ao pecado, mas que voltaram a Ele com verdadeiro arrependimento. Foi pela entrega de si mesmo e por uma fé tranqüilizadora que Jacó alcançou o que não conseguira ganhar com o conflito em sua própria força. Deus assim ensinou a Seu servo que o poder e a graça divina unicamente lhe poderiam dar a bênção que ele desejava com ardor. De modo semelhante será com aqueles que vivem nos últimos dias. Ao rodearem-nos os perigos, e ao apoderar-se da alma o desespero, devem confiar unicamente nos méritos da obra expiatória. Nada podemos fazer de nós mesmos. Em toda a nossa desajudada indignidade, devemos confiar nos méritos do Salvador crucificado e ressuscitado. Ninguém jamais perecerá enquanto fizer isto. — Patriarcas e Profetas, 201-203. MG 281.2