A Maravilhosa Graça de Deus

215/365

Coração renovado, 3 de Agosto

E vos renoveis no espírito do vosso entendimento, e vos revistais do novo homem, criado segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade. Efésios 4:23, 24. MG 222.3

Cristo reprovava com fidelidade. ... A todas as coisas falsas e vis, Sua própria presença era uma reprovação. À luz de Sua pureza os homens se viam impuros, e medíocres e falsos os objetivos de sua vida. Não obstante, Ele os atraía. Aquele que criara o homem, compreendia o valor da humanidade. ... MG 223.1

Em cada ser humano Ele divisava infinitas possibilidades. Via os homens como poderiam ser, transfigurados por Sua graça — na “graça do Senhor, nosso Deus”. Salmos 90:17. — Educação, 79, 80. MG 223.2

Todos os defeitos do caráter tem sua origem no coração. Orgulho, vaidade, temperamento forte, e cobiça, procedem do coração carnal não regenerado pela graça de Cristo. — The Review and Herald, 10 de Setembro de 1885. MG 223.3

É pela renovação do coração, que a graça de Deus atua para transformar a vida. Não basta a mudança exterior para pôr-nos em harmonia com Deus. Muitos há que procuram reformar-se, corrigindo este ou aquele mau hábito, e esperam desse modo tornar-se cristãos, mas estão principiando no lugar errado. Nossa primeira tarefa é com o coração. MG 223.4

As Escrituras são o grande veículo na transformação do caráter. Cristo orou: “Santifica-os na verdade; a Tua Palavra é a verdade.” João 17:17. Estudada e obedecida, a Palavra de Deus atua no coração, subjugando todo atributo não santificado. O Espírito Santo vem para convencer do pecado, e a fé que brota no coração opera por amor a Cristo, conformando-nos em corpo, alma e espírito à Sua própria imagem. Então Deus pode usar-nos para fazer Sua vontade. — Parábolas de Jesus, 97, 100. MG 223.5

Não nos poupemos a nós mesmos, mas promovamos com fervor a obra de reforma que deve ser feita em nossa vida. Crucifiquemos o eu. Hábitos não santificados clamarão por domínio, mas em nome e no poder de Jesus podemos vencer. Ao que procura guardar diariamente o seu coração com toda diligência, é feita a promessa: “Nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.” Romanos 8:38, 39. — The Review and Herald, 7 de Julho de 1904. MG 223.6