A Maravilhosa Graça de Deus

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Um consolador como Cristo, 6 de Julho

Mas Eu vos digo a verdade: Convém-vos que Eu vá, porque se Eu não for, o Consolador não virá para vós outros; se, porém, Eu for, Eu vo-Lo enviarei. João 16:7. MG 193.3

O Consolador que Cristo prometeu enviar depois de ascender ao Céu, é o Espírito em toda a plenitude da Divindade, tornando manifesto o poder da graça divina a todos quantos recebem e crêem em Cristo como um Salvador pessoal. — Evangelismo, 615. MG 193.4

O Espírito Santo habita no consagrado obreiro de Deus, onde quer que ele possa estar. As palavras dirigidas aos discípulos são-no também a nós. O Consolador é tanto nosso quanto deles. — Atos dos Apóstolos, 51. MG 193.5

Não existe consolador como Cristo, tão terno e tão verdadeiro. Ele Se compadece de nossas fraquezas. Seu Espírito fala ao coração. Podem as circunstâncias separar-nos de nossos amigos; o vasto e turbulento oceano pode rolar entre nós e eles. Embora prevaleça ainda sua sincera amizade, talvez sejam incapazes de demonstrá-la fazendo por nós aquilo que com gratidão haveríamos de receber. Mas circunstância alguma, nenhuma distância pode separar-nos do Consolador celestial. Onde quer que estejamos, aonde quer que vamos, Ele sempre ali está, concedido em lugar de Cristo, para agir por Ele. Está sempre à nossa mão direita, para nos falar palavras amáveis e calmas; para apoiar, suster, erguer e animar. A influência do Espírito Santo é a vida de Cristo no coração. Esse Espírito atua em todo aquele que recebe a Cristo, e por meio dEle. Os que experimentam em si essa habitação do Espírito revelam seus frutos: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé. — The Review and Herald, 26 de Outubro de 1897. MG 193.6

O Espírito Santo sempre habita com aquele que está procurando aperfeiçoar o caráter cristão. O Espírito Santo fornece o motivo puro, o princípio vivo, ativo, que sustenta em cada emergência e em cada tentação a pessoa crente, que luta e se esforça. O Espírito Santo sustenta o crente em meio ao ódio do mundo, à hostilidade de parentes, em meio aos desapontamentos, à compreensão da própria imperfeição e em meio aos erros da vida. Confiando na incomparável pureza e perfeição de Cristo, a vitória é certa para aquele que olha para o Autor e Consumador de nossa fé. ... Ele levou os nossos pecados, a fim de que por meio dEle pudéssemos ter distinção moral e apego à perfeição do caráter cristão. — The Review and Herald, 30 de Novembro de 1897. MG 194.1