A Maravilhosa Graça de Deus

156/365

Provação sem igual, 5 de Junho

Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi Ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado. Hebreus 4:15. MG 161.5

Depois do Seu batismo, o Filho de Deus entrou no árido deserto, para ser aí tentado pelo diabo. ... Durante quarenta dias nada comeu nem bebeu. ... Ele compreendia o poder do apetite sobre o homem; e no interesse do homem pecador, suportou o mais penoso teste possível neste ponto. Aqui foi ganha uma vitória que poucos podem apreciar. O poder controlador do apetite depravado, e o mortificante pecado da indulgência para com ele, só podem ser compreendidos pela extensão do jejum que nosso Salvador suportou a fim de que pudesse quebrar o seu poder. ... Ele veio à Terra para unir o Seu divino poder com os esforços humanos, a fim de que mediante o fortalecimento e o poder moral que Ele concede, pudéssemos vencer para o nosso próprio benefício. MG 162.1

Oh! Que incomparável condescendência vir o Rei da glória a este mundo entenebrecido e suportar as agonias da fome e as ferozes tentações de um astuto inimigo, para que pudesse obter uma infinita vitória para o homem. Aqui está o amor sem paralelo. ... MG 162.2

Não foram apenas as torturas da fome que tornaram os sofrimentos de nosso Redentor tão inexprimivelmente severos. Foi o senso da culpa que resultara da indulgência para com o apetite que trouxera ao mundo tão terríveis ais, o que pesou opressivamente sobre Sua divina alma. ... MG 162.3

Com a natureza do homem, e o terrível peso dos pecados deste caindo sobre Si, nosso Redentor sustou o poder de Satanás em relação a esta preeminente tentação, a qual põe em perigo a vida do homem. Se o homem vencesse esta tentação, poderia vencer em todos os outros pontos. MG 162.4

A intemperança jaz na base de todos os males morais conhecidos do homem. Cristo iniciou o trabalho da redenção precisamente onde começara a ruína. A queda de nossos primeiros pais pela indulgência para com o apetite. Na redenção, a negação do apetite é a primeira obra de Cristo. Que estupendo amor Cristo manifestou ao vir ao mundo para levar nossos pecados e enfermidades, e palmilhar a trilha do sofrimento, a fim de que nos pudesse mostrar Sua vida de imaculado mérito, como devemos andar, e vencer como Ele venceu, para que pudéssemos ser reconciliados com Deus. — The Sufferings of Christ, 10-12. MG 162.5