A Maravilhosa Graça de Deus

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Estabelecidos pela morte de Cristo, 11 de Janeiro

Levando Ele mesmo em Seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas Suas feridas fostes sarados. 1 Pedro 2:24. MG 12.1

No mesmo tempo em que esperavam [os discípulos de Cristo] ver o Senhor ascender ao trono de Davi, viram-nO ser agarrado como malfeitor, açoitado, escarnecido, condenado e suspenso à cruz do Calvário. ... MG 12.2

O que os discípulos haviam anunciado em nome do Senhor, era correto em todos os pormenores, e os acontecimentos preditos estavam mesmo então a ocorrer. “O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo” (Marcos 1:15) — havia sido a sua mensagem. ... E “o reino de Deus”, que eles declararam estar próximo, foi estabelecido pela morte de Cristo. Este reino não era, como eles haviam sido ensinados a crer, um domínio terrestre. Tampouco devia ser confundido com o reino futuro... eterno, no qual “todos os domínios O servirão e Lhe obedecerão”. Daniel 7:27. Conforme é usada na Bíblia, a expressão “reino de Deus” designa tanto o reino da graça como o de glória. ... MG 12.3

O reino da graça foi instituído imediatamente depois da queda do homem. ... Contudo, não foi efetivamente estabelecido antes da morte de Cristo. Mesmo depois de entrar para o Seu ministério terrestre, o Salvador, ... poderia ter-Se recusado ao sacrifício do Calvário. No Getsêmani, a taça de amarguras tremia-Lhe na mão. Ele poderia naquele momento ter enxugado o suor de sangue da fronte, abandonando a raça criminosa para que perecesse em sua iniqüidade. Houvesse Ele feito isto, e não teria havido redenção para o homem caído. Quando, porém, o Salvador rendeu a vida, e em Seu último alento clamou: “Está consumado”, assegurou-se naquele instante o cumprimento do plano da redenção. Ratificou-se a promessa de libertamento, feita no Éden, ao casal pecador. O reino da graça, que antes existira pela promessa de Deus, foi então estabelecido. MG 12.4

Destarte, a morte de Cristo — o próprio acontecimento que os discípulos encararam como a destruição final de suas esperanças — foi o que as confirmou para sempre. ... O acontecimento que os enchera de pranto e desespero, foi o que abrira a porta da esperança a todo filho de Adão, e no qual se centralizava a vida futura e a felicidade eterna de todos os fiéis de Deus, de todos os séculos. — O Grande Conflito entre Cristo e Satanás, 345-348. MG 12.5